"Até à data, 36 pessoas morreram no incêndio e 279 estão desaparecidas. Há ainda 29 pessoas hospitalizadas, sete das quais em estado crítico", afirmou o líder da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK), em conferência de imprensa.
Um balanço anterior dava conta de pelo menos 13 mortos, incluindo um bombeiro, no fogo que devastou pelo menos cinco das oito torres residenciais do complexo Wang Fuk Court, localizado em Tai Po, nos Novos Territórios, no norte de Hong Kong.
As chamas consumiram andaimes de bambu em todos os oito edifícios do bairro social, deixando vários moradores presos dentro dos apartamentos, indicou o jornal local em inglês South China Morning Post (SCMP).
As autoridades não mencionaram imediatamente as possíveis causas do incêndio.
O incêndio continuava ativo várias horas depois de ter começado, com mais de 700 bombeiros envolvidos no combate às chamas, além equipas de socorro e polícia.
As autoridades da região ativaram o sinal de alarme de incêndio para o nível 5, o mais alto em vigor na cidade.
O Presidente chinês, Xi Jinping, expressou condolências pelas vítimas e pediu ao Gabinete de Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado e ao Gabinete de Ligação que apoiem o governo local na extinção do incêndio, indicou a televisão estatal chinesa CCTV, de acordo com a agência de notícias espanhola EFE.
A última vez que Hong Kong sofreu um incêndio de nível 5 foi em 2008, quando morreram quatro pessoas e 55 ficaram feridas num fogo que começou num bar e discoteca em Mong Kok, referiu o SCMP.