Após várias ameaças, o 47º presidente dos Estados Unidos colocou em prática as tarifas que tanto prometeu. Assim, foram aplicadas taxas de 25% sobre produtos do Canadá e do México, além de uma taxa de 10% sobre produtos chineses.
No entanto, as tarifas unilaterais para o Canadá e o México foram suspensas. O adiamento das taxas de 25% para produtos dessas duas nações ocorreu após acordos distintos entre os países e o novo ocupante da Casa Branca, Donald Trump. Até agora, o mesmo não aconteceu com a China.
Pelo contrário, o Ministério das Finanças da China, representado por Lan Fo'an, foi aos meios de comunicação anunciar medidas em resposta aos EUA. "A imposição unilateral de direitos aduaneiros por parte dos Estados Unidos viola gravemente as regras da Organização Mundial do Comércio", declarou Fo'an.
Essas retaliações tarifárias entre os EUA e a China têm sido acompanhadas de perto pela Nasdaq, que tenta precificar a incerteza gerada pelos discursos e ações das duas maiores economias do mundo. Nesta reportagem, fica a par das notícias mais recentes e atualizadas!
O que diz a Nasdaq sobre a guerra comercial entre EUA e China?
A Nasdaq percebe que as retaliações aduaneiras estão prontas para serem aplicadas. Ao mesmo tempo, nota-se que há um esforço de todas as partes envolvidas para evitar uma estagnação económica, algo que poderia afetar a economia global.
Sabe-se que o que é Nasdaq 100 e reflete o desempenho de empresas de tecnologia e outros setores sensíveis às tensões comerciais. A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo não contribui em nada para as ações cotadas. Pelo contrário, cria-se um cenário de recessão, com o risco de estagnar a economia global por um período indeterminado.
Resposta da China às taxas aduaneiras americanas é equilibrada
A resposta da China incluiu a aplicação de uma taxa aduaneira de 10% sobre veículos, máquinas agrícolas e petróleo americano, além de 15% sobre carvão e gás natural liquefeito (GNL). No mesmo anúncio, Pequim prometeu respostas jurídicas devido à inesperada imposição de tarifas sobre produtos chineses.
A Alphabet, empresa responsável pela gigante da tecnologia Google, será investigada pela entidade chinesa de regulação de mercado por supostas violações das leis antitruste. Outra resposta deverá ser apresentada através da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Mesmo com essas medidas, a Nasdaq avalia as respostas chinesas como equilibradas. Isso abre margem para diferentes cenários, incluindo uma solução mais diplomática em vez de novas retaliações comerciais entre as duas superpotências.
Como deve a Nasdaq reagir às tensões entre EUA e China?
As ações cotadas na Nasdaq tendem a permanecer estagnadas até que haja uma precificação clara da incerteza gerada por esta guerra comercial. Muito provavelmente, as manchetes relacionadas às negociações entre as duas nações continuarão a ditar o comportamento das ações de diferentes empresas.
No caso de Portugal e do bloco europeu, as trocas de retaliações podem ter um impacto positivo. Isso porque força um estreitamento das relações com a China, ao mesmo tempo que posiciona os países europeus como um destino neutro para atrair investimentos.
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