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Nacional de "drift" organizado pelo CAM interrompido pela GNR por "falta de licença para ruído" do circuito

Nacional de "drift" organizado pelo CAM interrompido pela GNR por "falta de licença para ruído" do circuito
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Publicado em 27 de abril de 2019, às 21:33

Clube Automóvel do Minho vai reunir o departamento jurídico.

A Guarda Nacional Republicana de Vila do Conde interrompeu, hoje de manhã, a primeira prova do nacional de "drift", organizada pelo Clube Automóvel do Minho (CAM) em Guilhabreu, Vila do Conde, devido à ausência da licença de ruído do Circuito de Guilhabreu. O CAM teve que suspender a jornada e em comunicado a que o Diário do Minho teve acesso, o CAM refere que foi informado pelo detentor do espaço que a pista reunia «condições necessárias para a prova se poder realizar, à semelhança da edição do ano anterior, que decorreu sem qualquer tipo de incidentes».
A prova está devidamente autorizada pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) e o CAM mostrou-se surpreendido com a ação da GNR e referiu vai tomar uma posição sobre a suspensão.
«A documentação desportiva solicitada ao CAM pelos agentes da autoridade foi entregue e estava em conformidade, mas ao invés esses mesmos agentes não mostraram qualquer documento que comprovasse e suportasse uma intervenção de tal natureza, ainda que tenha sido solicitada pelo nosso advogado no local», aponta o CAM.
«Após a análise de todo o sucedido, o CAM, em conjunto com o seu departamento jurídico, irá tomar as medidas que ache necessárias para melhor defender os interesses do drift e de todos os seus intervenientes», referiu.
O caso teve a «compreensão» de pilotos, equipas e o público. Entretanto, fonte da GNR confirmou que houve queixas face ao ruído e que na documentação a que teve acesso, para o devido funcionamento do espaço, não constava a licença de ruído que é emitida pela Câmara local.  
Autor: Nuno Cerqueira