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«Arouca não está a passar por um bom momento mas é uma equipa com identidade»

«Arouca não está a passar por um bom momento mas é uma equipa com identidade»
Fotografia DR

Publicado em 30 de novembro de 2025, às 15:11

Carlos Vicens, técnico do SC Braga, e o jogo de amanhã

O SC Braga desloca-se amanhã (20h15) ao recinto do Arouca, em jogo da 12.ª jornada e o técnico Carlos Vicens, apesar de reconhecer o momento menos bom do seu oponente, destaca a«identidade de jogo» que tem.

Como decorreu a preparação para o jogo com o Arouca, depois do jogo europeu de Glasgow?

«Preparámos a equipa para recuperar do esforço do jogo com o Rangers, pensando sempre em fazer um bom jogo amanhã. Precisamos que a equipa seja ambiciosa, esteja concentrada e seja competitiva desde o início e stamos a colocar a nossa energia nisso»


O Arouca tem um registo fraco em casa onde apenas venceu uma vez


«Não estão no melhor momento, mas é uma equipa com ideias bem vincadas e com uma identidade muito forte, de como quer fazer as coisas, de como quer competir e isso é de admirar.

No futebol de alta competição, as equipas passam por isto, cada jogo é difícil e temos de valorizar o que tentam fazer. Passe por momentos melhores ou piores, importa que deixes um legado, de como te vão recordar, o teu legado, o teu trabalho, mais até do que os resultados. É de admirar o que tentam fazer».


A equipa teve uma boa reação em Glasglow, mas foi muito penalizafa por ois erros individuais… Falta concentração? 

“O Fran perde a visão da bola [no lance do penálti a favor do Rangers], mas penso que não há falta de concentração, embora pudesse ter abordado o lance de forma diferente.

Sobre a expulsão, é evidente que é um lance que não pode acontecer, mas aprendemos a lição. Para mim, o importante é melhorar. Nos momentos em que o jogo se torna mais físico, temos de ser capazes de minimizar as perdas e ser capazes de ter a bola. Às vezes, por diversos fatores, não é fácil encontrar o homem que está livre, mas temos que continuar a ter essa personalidade de ter bola e, depois, vão aparecer as possibilidades. É a única coisa que posso apontar que nos faltou para termos mais o controlo do jogo. Mas, mesmo assim, quem estivesse a fazer zapping na TV e não tivesse visto o lance da nossa expulsão, nem se notava que estávamos a jogar com 10 e isso diz muito sobre a atitude da equipa no jogo».


FC Porto fez críticas ao calendário


«Desde o início da época que digo o mesmo: O calendário é o que é. O SC Braga é a equipa portuguesa com mais jogos esta temporada e sabemos que, se quisermos continuar vivos nas diversas competições, o calendário vai apertar. Quando jogámos no Dragão, tivemos um jogo a meio da semana, com o Santa Clara [para a Taça da Liga] e o FC Porto teve uma semana limpa. Eu não usei isso como desculpa, mas chegámos menos frescos ao jogo. O FC Porto decidiu realizar o jogo com o Vitória de Guimarães noutro momento; o calendário é o que é».

 

Gabri Martínez tem assumido preponderância na equipa

«É um jogador que dá tudo em campo e, como equipa técnica, temos de ser capazes de perceber como capitalizar as suas virtudes e ajudar para que o jogador melhore. Tentamos dar-lhes pequenas dicas. Teve azar numa lesão logo no início da época que o deixou de fora, pouco a pouco foi entrando e todos são importantes. Estamos contentes com ele, com a equipa e que este processo de trabalho nos permita que os jogadores aumentem o seu rendimento».


É um treinador ligado a Pep Guardiola. Ele tem falado consigo sobre o seu desempenho no SC Braga?

«Desde o início ajudou-me muito e incentivou-me a aceitar esta desafio. Neste momento não temos falado muito por causa do calendário, mas todas as pessoas do City seguem-me de perto e o coração deles deseja que tenhamos sucesso».


Sobre a expulsão do Zalazar: Será inflexivel ou compreensivo?

«Cada caso é um caso. Temos de analisar as situações e os fatores.O Rodrigo sentiu-se arrependido por ter deixado a equipa com 10 jogadores, pediu desculpas aos colegas e, como já disse, temos todos de aprender. São situações que não podem voltar a acontecer. Internamente, trataremos isso deveremos tratar e não tenho mais nada a dizer»