Bruno Faria, acusado na passada quinta-feira pela Associação de Árbitros de Futebol de Braga (AAFB) de uma alegada agressão a um árbitro no intervalo do jogo de juvenis da II Divisão, entre Santa Eulália e Santiago Mascotelos, reagiu hoje em comunicado onde refuta todas as acusações de que foi alvo e fala «num ataque vil sem precedentes» à sua pessoa por parte da AAFB.
O comunicado de Bruno Faria:
«Na sequência do comunicado tornado público pela Associação de Árbitros de Futebol de Braga (AAFB), relativo ao jogo realizado no dia 16, pelas 10horas, no Estádio CCD Santa Eulália, entre as equipas de Sub-16 do CCD Santa Eulália “A” e Santiago Mascotelos FC B, o qual, para além de conter afirmações objetivamente falsas e gravemente atentatórias do meu bom nome, reputação e honra, é um ataque vil à minha pessoa sem precedentes, venho, por este meio, esclarecer o seguinte:
Repúdio de forma absoluta, categórica e inequívoca todas as acusações que me são imputadas no comunicado da AAFB. Os factos ali descritos que me são imputados são falsos pois nada do que ali é dito ocorreu.
É inaceitável e totalmente censurável que a AAFB tenha optado por divulgar publicamente informações gravosas sem pelo menos haver uma averiguação prévia séria, imparcial ou minimamente instruída do sucedido. Tal conduta não só induz a opinião pública em erro, como é demonstrativo da vontade é atacar a minha pessoa levando ao julgamento sumário em praça pública como sabemos que acontece nos nossos dias levando a um juízo prévio ilegítimo sobre a minha pessoa.
Rejeito com firmeza e indignação qualquer tentativa de me associar a comportamentos ilícitos, agressivos ou contrários às normas desportivas, no caso, reafirmando que nada do que me é imputado corresponde à verdade.
As referências feitas ao meu percurso associativo ou profissional são totalmente abusivas, irrelevantes e inadmissíveis no contexto em que ocorreram.
O meu percurso associativo não pode ser instrumentalizado para tentar criar e agravar suspeições infundadas e legitimar acusações falsas.
A verdade dos factos será, oportunamente, demonstrada pelos meios e no lugar apropriado com rigor, imparcialidade e prova concreta, como exigem os nossos tribunais, e não através de comunicados que procuram, de forma precipitada e irresponsável, criar uma narrativa pública descolada da realidade apenas com o propósito de denegrir e lesar os meus direitos.
Estarei, como sempre, disponível para colaborar com todas as entidades oficiais, confiando plenamente que o apuramento sério e objetivo dos factos revelará a verdade dos acontecimentos.
Apelo ainda à responsabilidade de todos os agentes desportivos e comunicacionais, para que a difusão de informações públicas não se transforme em instrumento de difamação, desinformação ou perseguição pessoal.», pode ler-se no documento.