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Presidente do Vitória elogia «fome competitiva» do plantel após mudança de ciclo

Presidente do Vitória elogia «fome competitiva» do plantel após mudança de ciclo
Fotografia VSC

Pedro Vieira da Silva

Jornalista

Publicado em 22 de setembro de 2025, às 12:21

Clube da cidade-berço festeja 103 anos

O presidente do Vitória de Guimarães, António Miguel Cardoso, enalteceu hoje a “fome competitiva e a humildade” do plantel que compete na I Liga portuguesa de futebol, após as mudanças operadas no mercado de transferências de verão.

Após hastear a bandeira preta e branca junto à entrada para o Estádio D. Afonso Henriques, a propósito do 103.º aniversário dos vitorianos, o dirigente salientou que a “mudança de ciclo” efetuada no defeso, com 10 reforços, sete deles com 23 anos ou menos, a contratação de uma nova equipa técnica, liderada por Luís Pinto, e 12 saídas, foi “pensada e equilibrada” para “sustentar o clube no futuro”.

“Temos jogadores cheios de ‘orgulho’ e de vontade de respeitar o Vitória. Precisávamos de ter uma equipa mais jovem, com ‘fome’. Temos muita ‘fome competitiva’ e muita humildade. Precisávamos de menos vaidade no balneário. Para se sustentar, o Vitória precisava desta mudança. Estamos convencidos de que é o melhor para o Vitória e de que o futuro vai ser ‘risonho’”, disse, aos jornalistas.

Presidente dos minhotos desde março de 2022, António Miguel Cardoso realçou que os plantéis das épocas anteriores, cuja ‘espinha dorsal’ incluía o guarda-redes Bruno Varela, os defesas Borevkovic e Mikel Villanueva e os médios Tomás Händel, Tiago Silva e João Mendes, fizeram “um grande trabalho”, mas que também era preciso renovar o grupo.

“Há momentos em que os jogadores querem sair e procurar outras oportunidades. Isso é normal. O que queremos é que quem está cá olhe sobretudo para o clube e tenha orgulho em representar o Vitória. Estamos satisfeitos, com um balneário e uma equipa técnica cheios de vontade”, referiu.

Depois de admitir que deixa a presidência se o Vitória não alcançar um dos cinco primeiros lugares da I Liga portuguesa, o responsável máximo admitiu que “não vai ficar satisfeito” se a meta traçada não for cumprida, num momento em que a equipa orientada por Luís Pinto é oitava classificada, com oito pontos, após seis jornadas.

“Estou aqui para cumprir objetivos. Se cumprir, as coisas estão bem, e devo continuar. Se não os cumprir, não fico satisfeito, nem os sócios devem ficar satisfeitos”, disse.

António Miguel Cardoso disse ainda que gostaria de ver a equipa B, da Liga 3, continuar a “promover jogadores” à equipa principal, de ver a equipa feminina “sustentar a sua evolução”, após a estreia de domingo no escalão principal, perante o Benfica (derrota por 5-1), e de cobrir as bancadas de três dos relvados da academia.

A cumprir o segundo mandato como líder do clube e presidente do conselho de administração da SAD, o dirigente referiu ainda que a relação com o fundo V Sports, proprietário do Aston Villa, da I Liga inglesa, e detentor de 29% da SAD minhota, está “estável” e que eventuais “novas abordagens” à parceria firmada em 2023 vão ser divulgadas aos sócios, em primeiro lugar.