O médio João Moutinho lembrou as nove partidas oficiais já disputadas pelo CFR Cluj, adversário de amanhã, para ilustrar as dificuldades que vão enfrentar ante «um adversário bem preparado fisicamente».
«Vai ser um jogo difícil. Um adversário que já tem vários jogos feitos e que está a apostar em passar esta fase, tal como nós. Nós temos vindo a preparar da melhor forma os nossos jogos».
Tudo o que João Moutinho disse em conferência de imprensa:
O que esperam do Cluj?
«Antes de mais, deixo as minhas condolências e também do grupo à famíla e nação portista pela morte do Jorge Costa. Sei que estão a sofrer. Vai ser um jogo difícil perante um Cluj já com vários jogos feitos, que está a apostar em passar esta fase. Temos vindo a preparar da melhor forma os nossos jogos. É mais um jogo difícil que vamos ter pela frente, temos trabalhado para assimilar cada vez mais as ideias do mister, tendo em conta o que queremos fazer ao longo da época. Sabemos que é um adversário fisicamente bem preparado, temos de estar na máxima força, pois queremos sair com uma vitória, mesmo reconhecendo que é uma disputa a duas mãos.»
Disse que a equipa do Cluj tem nove jogos disputados isso gera preocupação do vosso lado?
«Não é só a questão dos nove jogos. Isso também já se passou na eliminatória anterior com o Levski. Sentimos um pouco a diferença de ritmo mas não serão só essas dificuldades. O Cluj tem qualidade, já passou duas eliminatórias e para chegar até aqui é porque tem qualidade, e fisicamente estão acima de nós. Temos de fazer o nosso jogo, ter paciência, privilegiar a posse de bola para impormos o nosso jogo e superiorizarmo-nos em todos os aspetos».
Uma semana ou u dia de trabalho a mais faz diferença nesta fase?
«Todos os dias fazem diferença, se formos com essa ideia para o campo, cada dia é importante para melhorarmos e estarmos mais próximos do que ambicionamos. Claro que uma semana de trabalho faz diferença mas temos de ser rápidos a procurar a forma ideal para o momento e para a época. Vamos ter menos tempo para trabalhar nesta altura, mas cada dia é importante para evoluirmos».
Como tem sido a pré-época e o seu papel no seio do grupo com novos métodos de trabalho numa pré-época que acaba por ser atípica com questões extra-futebol pela perda de um amigo?
«Sinto-me bem, quando achar que não me sinto serei o primeiro a por um ponto final. Felizmente estou a conseguir dar o meu contributo à equipa, sendo importante como são todos os companheiros. Isso ficou demonstrado no jogo anterior, estamos todos focados e concentrados. Todos vamos ser importantes ao longo da época, no momento inicial mais uns, depois outros. Quanto à outra parte da pergunta são questões que, infelizmente, acontecem, que nunca queremos que se passem. Partir cedo demais é o que custa. Está a ser difícil, nada disto é fácil, temos de nos focar no que temos pela frente, dar o melhor para contribuir e ajudar as famílias a superarem a tristeza. Temos de estar focados no nosso trabalho e em seguir em frente. Estas situações acontecem e vai tocar a todos»