O que espera do jogo frente ao FC Famalicão?
«Perspetiva-se um jogo difícil para ambas as equipas. O Famalicão está numa fase boa, é uma equipa coesa, acho que é a segunda equipa com menos golos sofridos a jogar em casa, muito bem organizada, bem orientada e tem individualidades que nos merecem atenção. Vai ser um jogo difícil para nós e creio também que vai ser um jogo muito difícil para o Famalicão. O SC Braga está a atravessar um bom momento, tem um comportamento fora de casa a roçar o excelente e em casa também, particularmente na segunda volta. A equipa está com confiança e temos noção das dificuldades que o jogo vai encerrar. Mas vamos com determinação para conseguir aquilo que ambicionamos, que é a vitória».
O João Moutinho está fazer uma grande época. Já pediu ao presidente a renovação dele?
«Não há dispersão relativa ao meu foco. O meu foco é ganhar o jogo e foco no Famalicão. A seu tempo as coisas serão todas resolvidas».
O Fran Navarro está apto para este jogo?
Já na semana passada e tinha dito que ele e o Roger tinham treinado e que iríamos fazer uma avaliação. Dentro da avaliação que fizemos é que o Roger já potencialmente poderia ser utilizado [frente ao Estoril]. Apesar de ainda termos algumas cautelas relativamente à sua utilização. Esta semana, digamos que tanto o Fran como o Roger têm luz verde para ir a jogo. Fizeram uma semana presa absolutamente normal, ritmada e estão convocados».
Tem apresentado um onze estável no últimos jogos. Há espaço para mexidas?
«Tudo é possível. É possível manter-se a equipa e é possível fazer-se alterações. Cada jogo tem a sua história, tem a sua parte estratégica também. Não se esperam grandes alterações, com certeza, relativamente ao passado recente. Mas os jogadores estão todos aptos. Tem a semana de trabalho, temos os adversários para, neste caso o Famalicão, para analisar. E depois tomamos as melhores opções em consciência».
Hugo Oliveira estreou-se pelo Famalicão em Braga, na 1.ª volta. Consegue analisar a evolução de ambas as equipas desde aí?
«As duas equipas evoluiram bastante. A nossa equipa, particularmente a nível pontual, deu um salto muito grande, como é factual. A equipa do Famalicão também. Na altura, na entrada do Hugo, estava numa situação que não era nada boa, mas conseguiram estabilizar , principalmente nas últimas semanas, com bons resultados e são uma equipa competitiva».
O SC Braga é a segunda melhor equipa na segunda volta do campeonato. É uma meta interna ser a melhor equipa nesta segunda volta?
«Não, não é. Eu vou ser repetitivo, peço desculpa, mas é aquilo que eu penso mesmo. Num processo como o do SC Braga, onde nós entrámos e temos tantas competições à frente, estamos a falar do campeonato, Liga Europa, Taça da Liga, da Taça de Portugal. Nós temos que viver jogo a jogo e tentar vencer o máximo de jogos possíveis e tentar o mais longe possível em todas as competições. Portanto, a filosofia é a mesma. É apostar em cada jogo como se fosse uma final. E, obviamente, quando nós estamos num processo de jogo, ter de quinta-feira e domingo, esta situação de jogar cada jogo uma final não permite muitos dias, digamos, nem de repouso, nem de preparação para o próprio jogo.
Agora temos a diferença relativa à parte inicial, é que neste momento conseguimos preparar a equipa com mais tempo. Dedicámos muito ao nosso jogo e muito também às características do adversário. E essa é a grande diferença».
Estádio vai estar lotado
«Ainda bem que está cheio.Nós gostamos de jogar em estádios com muita gente. Vamos estar apoiados também pela nossa massa associativa, que esgotaram os bilhetes em poucas horas O Famalicão vai ter também o seu apoio. Isso é bom para o jogo, é bom para o futebol português. Da nossa parte, a respeito do máximo pelo Famalicão, pelas características da sua equipa, a qualidade da sua equipa e do seu treinador, mas temos a ambição máxima é que é conseguir os três pontos».
Se acabar em terceiro lugar será considerado o melhor treinador da história do SC Braga, dado que conquistou também a Taça de Portugal..
«Sinceramente não estou preocupado com isso. Vocês sabem como eu reagi quando foi a citação das vitórias, o maior número de vitórias no clube. Obviamente, eu vou festejar, já disse que vou festejar, mas só o final da época, quando for de férias com a minha família. Vou festejar com certeza esse dia, porque é realmente um marco importante, eu tenho que reconhecer que é um marco importante. Mas, neste momento, eu não tenho vontade nenhuma de saborear absolutamente nada, nem pensar muita coisa que não seja vencer o Famalicão. É o jogo mais importante da nossa vida».