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Rali Dakar 2025 arranca amanhã com 13 equipas portuguesas

Rali Dakar 2025 arranca amanhã com 13 equipas portuguesas
Fotografia DR

Agência Lusa

Agência noticiosa

Publicado em 02 de janeiro de 2025, às 15:16

Esta edição, que vai decorrer na Arábia Saudita, promete ser das mais duras de sempre

São 13 as equipas portuguesas que se apresentam para a 47.ª edição do Rali Dakar de todo-o-terreno, que decorrerá entre sexta-feira e 17 de janeiro, na Arábia Saudita, mas com ambições de bons resultados em quatro categorias diferentes.

Ao todo, Portugal apresenta uma equipa nos automóveis, três nas motas, sete nos Challenge e duas nos SSV. A estas equipas em competição juntam-se mais dois navegadores e um regresso, o de Paulo Marques, mas na vertente M1000, uma categoria extra-competição para veículos com energias alternativas.

Nos automóveis, apenas João Ferreira, navegado por Filipe Palmeiro, num Mini da X- Raid, participam na categoria principal (Ultimate) e com o desejo de terminar no top-10.

O piloto de 25 anos integra um projeto pioneiro da Repsol, de utilizar um combustível 100% renovável, o mesmo que já lhe possibilitou a conquista dos títulos nacional e europeu de todo-o-terreno e a Taça do Mundo FIA de Bajas.

Nas duas rodas, Rui Gonçalves (Sherco), António Maio (Yamaha) e Bruno Santos (Husqvarna) são pilotos com experiência suficiente para poderem almejar resultados consistentes.

Depois de um ano marcado por uma lesão num ombro sofrida precisamente no Dakar, que obrigou a duas intervenções cirúrgicas e a três meses de pausa, Rui Gonçalves vai para a quinta participação na prova.

“Agora estou totalmente recuperado”, sublinha o piloto transmontano, vice-campeão mundial de motocrosse na categoria MX2, em 2009.

Já Bruno Santos enfrenta o Dakar pela segunda vez, depois de uma prestação consistente em 2024. O campeão nacional de todo-o-terreno da classe TT3 em 2023, de 37 anos, natural de Torres Vedras, foi o segundo melhor estreante na edição passada.

Mais experiente é António Maio (Yamaha), que inicia a sua sexta participação, apontando a um lugar nos 15 primeiros classificados.

A estes junta-se, ainda, o luso-germânico Sebastian Buhler (Hero), da estrutura gerida por Joaquim Rodrigues Jr.. Bühler nasceu na Alemanha, mas mudou-se para Portugal ainda em bebé e com quatro anos recebeu a primeira mota, sendo que foi por terras lusas que desenvolveu o gosto pela modalidade, vencendo a Baja de Portalegre de 2018 a 2020.

Também a equipa oficial da Honda é gerida por um português, no caso o algarvio Ruben Faria.

Nos veículos ligeiros competem mais nove equipas portuguesas, sete em Challenge e duas em SSV.

A estes junta-se o navegador português Fausto Mota (corre com licença espanhola), ao lado do italiano Enrico Gaspari (Polaris) e o também navegador Jorge Brandão, que acompanha o espanhol Carlos Vento.

O também navegador Paulo Fiúza vai para a 16.ª participação, mas agora em camiões, com o lituano Vaidotas Zala e Max Van Grol (Iveco) na equipa De Rooy.

Outro regresso é o do veterano Paulo Marques, o primeiro português a ganhar uma etapa nas motas, em 1997. A última aparição do famalicense aconteceu em 2007, no Lisboa-Dakar.

Agora, 18 anos volvidos, regressa na vertente M1000, como navegador do japonês Yoshio Ikemachi num SSV movido a hidrogénio, numa categoria em que os participantes cumprem o mesmo percurso que os restantes, mas em veículos movidos a energia sustentável. São cinco as equipas neste regime.