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Carlos Carvalhal: «Nos jogos a decidir a equipa respondeu sempre»

Carlos Carvalhal: «Nos jogos a decidir a equipa respondeu sempre»
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Publicado em 02 de novembro de 2024, às 15:31

Técnico do SC Braga na conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Arouca

Carlos Carvalhal, técnico do SC Braga, destacou hoje a evolução que o plantel tem vindo a mostrar. O treinador dos arsenalistas, que falava em conferência de imprensa de antevisão do jogo de amanhã frente ao Arouca (18h00) sublinhou ainda que «nos jogos a decidir a equipa respondeu sempre» numa alusão às pré-eliminatórias da Liga Europa e ao jogo a eliminar na Taça da Liga, na passada quinta-feira, diante do rival Vitória SC.

Jogo em Arouca que agora tem um novo treinador

«O objetivo é vencer. Sabemos que, infelizmente, houve mudança de treinador, desperta algo de psicológico podia trazer alguma incerteza, não tanto porque conhecemos o Vasco Seabra e vamos estar prontos. Um jogo que antevejo difícil pela qualidade da equipa, do treinador, mas queremos criar um hábito de vitória.

A maior dificuldade que um treinador tem, numa equipa com alguma imaturidade e que joga de três em três dias, é criar um hábito de habituação. Parece simples, mas não é. Isso faz-se com o tempo e estamos a fazer menos erros hoje do que ontem. Significa que estamos a evoluir. Uma coisa é jogar de vez em quando, ficar a meio da tabela, outra é estar num clube que tem de jogar sempre para ganhar».


 

Cuidados a ter com este Arouca?

«A análise foi feita em vídeo, teve muita a ver com o que treinador anterior fazia e que se pode assemelhar com este novo treinador. Conhecemos a marca do novo treinador e não vamos ser surpreendidos de certeza absoluta. Uma chicotada mexe com os jogadores e, no meio disto, tudo, o Arouca sabe que o SC Braga está a subir de rendimento e que não é o melhor adversário para eles. Vai ser difícil, mas queremos vencer»


 

Qual o impacto da vitória com o rival?

«Eu diria é o oposto que aconteceu no outro jogo em que não conseguimos vencer. Eu senti isso. Costumo acordar bem, mas confesso que demorou dois ou três dias a fazer o luto, por dentro ficou mais ainda. Vencemos, ninguém anda aqui aos saltos, conseguimos um objetivo da época e seguimos em frente. O meu trabalho é tudo menos fácil, assim como este jogo. Temos de ir à luta com muita entrega»


 

Lesionados são os mesmos?

«As pausas são sempre bem-vindas para quem tem esta densidade. Bambu e Arrey-Mbi estão à bica, estão mesmo aí com um pé na convocatória. Temos mais opções, válidas e ficamos com mais opções. Estamos a sentir-nos mais fortes»


 

Depois do Arouca vem o Sporting

«Um jogo de cada vez. Nunca olho para um adversário seguinte, estou focado no Arouca apenas. Há muita coisa para analisar do Arouca, potencial 11 e o foco está neste jogo».


 

A vitória deu fôlego?

«Obviamente que quando entramos no clube jogávamos um jogo de vida ou eliminação e superámos isso. Conseguimos entrar na Liga Europa e agora a Final Four. Pelo resultado do campeonato, claro que mentiria se não dissesse que este jogo era extremamente importante. Um resultado negativo e estaríamos a falar de outras coisas. No campeonato, as expetativas estão mais sólidas nesta altura. Queremos dar confiança aos jogadores e que o Roberto, o Amine e o Ricardo façam os seus golos».


O regresso de Paulo Oliveira estabilizou a defesa…

«O Paulo é um excelente defesa. Só não atingiu uma carreira mais alta ainda porque a sua construção não é de grande qualidade. O Paulo tem um nível de concentração altíssimo. Há defesas que sabem construir muito bem, mas não são grandes defesa. O Paulo é um excelente defesa».


Quando a equipa está obrigada a ganhar corresponde melhor?

«Estamos num nível competitivo muito alto e há detalhes que não são visíveis. Nos jogos a decidir a equipa respondeu sempre, como aconteceu agora com o Vitória de Guimarães. Quanto mais maduros formos, vamos cometer menos erros. Vamos ficar mais sólidos. O que aconteceu em determinada altura da época é que estávamos a jogar com malta que estava aqui há pouco tempo. E vamos evoluir no processo. Os mais novos tiveram de se assumir quando devia ser o contrário. Nas quatro derrotas que temos, perdemos por pormenores. Não é desculpa, é a realidade e estamos a evoluir».