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Selecionador acredita que Portugal “tem condições” para vencer Mundial de Hóquei em Patins

Selecionador acredita que Portugal “tem condições” para vencer Mundial de Hóquei em Patins
Fotografia Federação de Patinagem de Portugal

Agência Lusa

Agência noticiosa

Publicado em 14 de setembro de 2024, às 11:37

A prova vai ser disputada entre segunda-feira e sábado, em Itália.

O selecionador português de hóquei em patins, Paulo Freitas, assumiu este sábado a ambição de conquistar o Mundial, que vai ser disputado entre segunda-feira e sábado, em Itália, apesar de retirar o favoritismo à formação lusa.

“Mais do que desejar, sentimos que temos condições para [conquistar o título]. É evidente que sonhar é sempre bom, nunca se deve desistir de sonhar, mas este é um sonhar muito sustentado, porque é um sonhar sustentado em qualidade e em todos os outros pergaminhos”, defendeu o selecionador Paulo Freitas, em entrevista à agência Lusa.

Portugal soma 16 títulos mundiais na modalidade, o último dos quais conquistado em 2019, e está a um da recordista Espanha, enquanto a Argentina, atual detentora do cetro, tem seis. Com o grupo que criou, Paulo Freitas foi claro ao assumir que as expectativas “são as melhores” em função também da “ambição” e do “ADN que cada um transporta a este nível de alto rendimento”.

Paulo Freitas reconhece que Portugal apresenta-se como candidato ao título, numa competição em que começa por defrontar, no Grupo A, Estados Unidos, na segunda-feira, Angola, na terça, e a campeã Argentina, na quarta. “Candidatos sim e, se calhar, com a premissa de podermos contrariar um favoritismo que algumas seleções eventualmente apresentam”, afirmou Paulo Freitas, reiterando Portugal alinhar “não como favorito”.

O selecionador comanda pela primeira vez Portugal num Mundial, considerando a sua seleção “muito comprometida, determinada, focada e disponível para trabalhar e para evoluir”. “Eles percebem que este não é mais um, este é o título que nós queremos e, portanto, nós estamos a definir isto desta forma: este é o título mais importante das nossas vidas e é, apenas e tão só, porque é o próximo e é desta forma que temos de nos focar sempre a este nível de rendimento”, acrescentou.

O capitão João Rodrigues viaja para o seu quinto Mundial e adiantou à Lusa que a equipa “está bem e motivada” com o objetivo de “representar da melhor maneira possível” Portugal, conscientes da responsabilidade. “O que a experiência nos dá nestas grandes competições é que nada se ganha no primeiro dia e nada se perde no primeiro dia. Temos de ir construindo a nossa caminhada desde o primeiro dia”, disse o avançado, que esta época regressou ao Benfica, após seis temporadas no FC Barcelona.

Nesse sentido, considerou que “tentar ficar em primeiro do grupo” seria “importante, mas não é decisivo” e se não conseguirem irão “lutar depois nos quartos de final com quem quer que seja” e para isso têm de “ser muito inteligentes” na competição. “Temos de sair é com consciência tranquila, independentemente do resultado que consigamos no final do dia 22 de setembro”, assumiu.

O também avançado do FC Porto Gonçalo Alves reconheceu que o grupo está com “o ânimo muito alto” e em mente só está a seleção portuguesa. “[O ânimo] É muito bom, conhecemo-nos há muito tempo, tentamos criar aqui um grupo muito bom, um grupo unido, com o pessoal novo que veio este ano, tentar que se integre o mais rápido possível e acho que temos vindo a fazer uma boa família para juntos estarmos dentro de campo e fora de campo da melhor maneira”, defendeu.

Portugal deverá qualificar-se com facilidade para os ‘quartos’, fase à qual chegam os três primeiros dos Grupos A e B de um torneio que compreende dois escalões inferiores: Intercontinental, com a presença do Brasil, e Challengers, no qual está incluído Moçambique.