O técnico do SC Braga, Daniel Sousa, disse hoje ser indiferente começar em casa ou fora estas pré-eliminatória da Liga Europa, por uma simples questão: «Estamos sempre obrigados a ganhar, seja em casa ou fora». O treinador, que falava em conferência de imprensa de antevisão do jogo de amanhã diante do Servette (20h30), alertou ainda para a qualidade dos helvéticos. «São um histórico do futebol suíço e têm feito bons campeonatos».
Leia aqui tudo o que foi dito pelo técnico Daniel Sousa na conferência de imprensa:
Que adversário espera?
O Servette tem histórico na Suíça, tem feito bons campeonatos, lutou pelo título até às últimas jornadas, tem crescido internamente, é uma equipa experiente, com rotinas que vêm de trás. Tudo isso faz com que haja rotinas de trás e que são difíceis de contrariar. Jogar primeiro em casa ou fora… Temos de ganhar os jogos todos, sabendo que temos de vencer o jogo de amanhã, seja qual for o adversário. É uma eliminatória a duas mãos e levar um resultado positivo para a segunda-mão é sempre importante.
Qualidade do Servette
Tem qualidade no meio-campo, jogadores experientes, distintos, internacionais dos seus países, atacam bem os espaços, tem jogadores rápidos e tem uma mobilidade no meio-campo, que também é forte no contra-ataque e, de bola parada, tem situações que estão trabalhadas. Há um conjunto de rotinas que já vêm de trás. Temos de estar muito concentrados para vencer.
Conta com Banza?
A indicação que tenho do presidente é que não chegou uma proposta aceitável para o padrão que tenha atingido o exigido. É um jogador extraordinário, conto com ele, tem qualidades mais do que comprovadas e conto com ele enquanto cá estiver.
Campeonato começa já no domingo. Pondera uma gestão?
É uma questão que estamos a ter. Pela quantidade de jogos, temos de fazer uma gestão desde já, pois a quantidade de jogos que possamos ter é, de facto, elevada. Até dezembro podemos ter um número de jogos incrivelmente alto. Isso leva a uma gestão e que tem as suas condicionantes. Jogar quinta/domingo e, correndo bem as coisas como queremos, vai ser assim até final do ano.
Etapa mais difícil?
É uma etapa não diria mais difícil, mas diferente. Havia uma insegurança do primeiro jogo que estava presente, o adversário agora tem outra qualidade individual e é, por isso, uma etapa mais difícil. Sabemos das nossas qualidades e vamos usá-las a nosso favor. Temos de estar compactos e saber que o Servette nos vai colocar dificuldades.
Não seguir na Liga Europa será um objetivo falhado?
De certa forma, sim. Estamos obrigados a ganhar, seja este ou no domingo. Está inerente a este clube, até nas infraestruturas que nos oferecem para chegar a objetivos grandes.
Prioridade ao ataque ou a não sofrer?
Temos de marcar mais do que sofrer. A eficácia é sempre melhor porque temos de fazer mais golos para ganhar. Se pegarmos nestes dois últimos jogos sabemos que temos de melhorar. É um caminho longo, mas será sempre um tema marcar ou sofrer. Não sofrer terá de ser uma situação normal e não um foco.
Reforços
Precisamos continuar a trabalhar porque há coisas que são melhoráveis. O mercado está aberto e, se houver saídas, temos de analisar e temos de ver se o que temos é suficiente, numa época que vai ser longa. Vamos precisar de toda a gente e de forma contínua.