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«É uma boa oportunidade e sentir-me fragilizado em sete jogos não faz sentido»

«É uma boa oportunidade e sentir-me fragilizado em sete jogos não faz sentido»
Fotografia Avelino Lima

José Costa Lima

Jornalista

Publicado em 05 de abril de 2024, às 19:17

Rui Duarte estreia-se amanhã no comando do SC Braga, frente ao Arouca

O técnico interino do SC Braga, Rui Duarte, disse hoje não se sentir fragilizado por saber quem será o timoneiro dos arsenalistas na próxima temporada. O antigo treinador dos sub-23, que amanhã faz a estreia no banco da equipa principal do SC Braga, frente ao Arouca (18h00) considera esta «uma boa oportunidade» para a sua carreira. «Sentir-me fragilizado em sete jogos apenas não faz sentido».

Leia tudo o que Rui Duarte disse na sua primeira conferência de imprensa como técnico da equipa principal do SC Braga:

 

Oportunidade da sua vida? 
É uma boa oportunidade conseguida com muito trabalho. Estou orgulhoso por estar aqui, sinal que acreditam em mim e no meu trabalho. Traz responsabilidade para o futuro próximo, para estes sete jogos, de ajudar a equipa a cumprir o objetivo. Essa a é minha missão: pensar no objetivo coletivo e muito menos em mim. 

Sensações que tem para amanhã? 
Chegar aqui e ter um jogo contra o Arouca é o próximo. Não estamos a pensar no Arouca ou no treinador do Arouca, mas na forma como podemos ganhar o próximo jogo, entrar fortes e serenos, mas confiantes. E conseguir os três pontos. 

Peso por saber que do outro lado está Daniel Sousa? 
Não me passa ao lado. Sabemos o que está em cima da mesa, mas nem há tempo para pensar. Três dias muito intensos, de entrar na dinâmica da equipa, de vitória. Esse tempo foi muto mais passado em perceber, de forma inteligente, sem fazer grandes mudanças, inteirar-me dos comportamentos estratégicos e acrescentar aqui e ali o meu cunho pessoal, mas sem fugir do que estava a ser feito e dar continuidade ao que estava a ser feito. 

Não se sente fragilizado  
Eu vejo como uma oportunidade, não estou minimamente fragilizado. Quando cheguei aqui sinto que confiaram em mim, que estavam atentos, que se trabalha bem na formação e a minha missão é dar continuidade ao que estava a ser feito, ao projeto do presidente. Sentir-me fragilizado em sete jogos não faz sentido. É uma oportunidade para mim e para a minha carreira. Não fico condicionado por estar a prazo. Estou extremamente e este era um passo que queria dar.  

É seu objetivo chegar a treinador principal do Sp. Braga? 
Obviamente que sim. Chegar a esta patamar, num clube incrível… Só quem está cá dentro é que percebe a grandeza do clube. Ainda hoje estive na Cidade Desportiva e a forma como se vive, a identidade que se cria é uma coisa incrível. A prova disso é que este clube olha para dentro.