Tiago Silva, do Vitória SC, quer “fechar” 2023 com um triunfo, amanhã, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, ante o Rio Ave. O médio acredita que a equipa, apesar do empate agridoce com Boavista, no Estádio do Bessa, está «no bom caminho». «A Liga portuguesa é muito isto: imprevisível. Tão depressa uma equipa está em baixo como de repente reage. As equipas mais regulares andam normalmente pelos lugares cimeiros. A eliminação da Conference League, logo no começo da época, mexeu um pouco connosco, mas depois conseguimos retomar o caminho das vitórias e queremos muito alargar a atual senda positiva. Estamos no bom caminho e não queremos parar», destaca o número 10 dos conquistadores, que olha com «respeito» para o Rio Ave, conjunto que joga, amanhã, a partir das 15h30, na cidade-berço.
«O nosso objetivo seria sempre terminar o ano de 2023 a ganhar no nosso castelo, seja contra quem fosse. E ainda por cima jogamos em nossa casa. Tenho a certeza de que os nossos adeptos vão encher o Estádio D. Afonso Henriques. Serão aquele ‘boost’ que nos ajudará a ganhar a partida. Depois do que fizeram no Bessa, não podemos baixar a fasquia. Por um lado, o nosso desejo é que encham o estádio; por outro, queremos enchê-los de alegrias. Queremos terminar o ano em grande», vincou Tiago Silva, que soma três golos em 2023/2024. «Como profissional, nunca tinha marcado um golo olímpico. Todas as semanas treino bolas paradas e, por isso, de vez em quando experimento coisas diferentes. Aquele canto [direto] foi intencional. Apercebi-me de alguma intranquilidade no guarda-redes do Gil Vicente e resolvi cruzar direto para a baliza», vincou.
O Vitória SC tem vários elementos com qualidade para bater livres, cantos e grandes penalidades, sendo que Tiago Silva revela que, ao longo dos anos, foi «aperfeiçoando» a técnica. «Sempre fui um bom batedor de bolas paradas [cantos e livres] e, com o tempo, fui aperfeiçoando essa característica. Felizmente, tenho ajudado dessa forma a equipa, isso é o mais importante. Mas há outras opções. Não havendo o Tiago Silva, há o Dani Silva e o Tomás Händel, entre outros. O plantel tem excelentes executantes. A minha ausência nunca será um problema para a equipa», vincou o número 10 do emblema da cidade-berço.