Cinco jogos depois, num registo que inclui quatro vitórias seguidas, o SC Braga voltou a perder para o campeonato. A possibilidade de chegar-se à liderança da prova esfumou-se com um único golo, obtido bem cedo por Tengstedt, e o Benfica saiu da Pedreira no topo da classificação nesta cimeira de G4 que a ronda 14 proporciona. Início de jogo completamente partido, anárquico e com a emoção a ÓQUEI DE BARCELOS VENCEU FC PORTO, POR 3-1 ESTÁDIO MUNICIPAL DE BRAGA SC Braga 0 1 Benfi ca Árbitro:Luís Godinho (Évora) Matheus Victor Gómez (Rony Lopes, 84’) Serdar (Niakaté, 55’) José Fonte (Vítor Carvalho, 84’) Borja João Moutinho Zalazar (André Horta, 33’) Bruma Álvaro Djaló (Abel Ruiz, 84’) Ricardo Horta Banza ao intervalo: 0-1 Anatoliy Trubin Fredrik Aursnes Otamendi António Silva Morato, Kokçu João Neves Di María (Florentino, 79’) Rafa Silva (Gonçalo Guedes, 79’) João Mário Tengstedt (Musa, 61’) Artur Jorge Treinador Roger Schmidt Golos: 0-1, por Tengstedt (03’) Disciplina: cartão amarelo para Morato (02’), Serdar (27’), José Fonte (75’), Anatoliy Trubin (89’), Vítor Carvalho (90+4’) e Otamendi (90+5’). Assistência: 25.532 espectadores. sobrepor-se à questão tática/estratégica. Ganharam os adeptos, sofreram os treinadores.
De um livre favorável ao SC Braga, o Benfica chegou à vantagem. Zalazar perdeu a bola a meio-campo e as águias aproveitaram o erro do uruguaio para voarem alto na baliza de Matheus e atirar para o 0-1. O relógio marcava 3 minutos. Reagiu bem o SC Braga, através de uma bomba de Djaló (14’), mas o Benfica continuava com demasiado espaço para pensar, para criar, sobrando apenas João Moutinho para estancar os rasgos dos encarnados. Não fosse a barra de Matheus e o desacerto de Rafa, os campeões nacionais poderiam ter cavado outra diferença na primeira meia hora. No banco de suplentes da casa, Artur Jorge gesticulava e não gostava nem um pouco do que via. Havia algo a consertar e com urgência. Aos 32’, o técnico trocou um apagado Zalazar por André Horta e, na verdade, o miolo bracarense teve outro desempenho a partir dessa altura. Trubin salva nos descontos O reinício do desafio entre dois dos melhores ataques da I Liga começou com uma ocasião clamorosa para o Benfica. Rafa fugiu pela direita, deixou toda a gente para trás e ofereceu o golo a João Mário. O médio rematou frouxo e Matheus agradeceu.
Sobrevivia o SC Braga naquele instante, partindo em busca de uma igualdade que tardava em não chegar. Uma combinação entre Banza e Djaló, aos 57’, não foi suficiente para o melhor marcador do campeonato bater Turbin e, mais tarde, foi o guarda--redes das águias a negar o 1-1 a Ricardo Horta (77’). A parte final foi de inteiro risco para os arsenalistas. Artur Jorge tirou José Fonte do campo e passou a jogar com três homens na defesa para o derradeiro ataque aos encarnados. Houve muita circulação de bola na área do Benfica, mas faltou sempre mais perspicácia ofensiva ao SC Braga para consertar o erro cometido demasiado cedo. E, mesmo quando se suspirava pela festa caseira, estava lá Turbin para corresponder nos descontos do jogo, negando a igualdade a Simon Banza com uma defesa por instinto… com o pé.