O SC Braga tem o melhor ataque da I Liga (30 golos em 11 encontros, o que perfaz uma média de 2,73 remates certeiros/jogo) mas, ao mesmo tempo, acumula registos defensivos que, certamente, preocupam o técnico Artur Jorge e a restante estrutura técnica dos guerreiros do Minho. Em média, a turma minhota sofre 1,64 golos/partida (18 encaixados até à data), sendo que o SC Braga é, nesta altura, a sétima defesa mais batida do campeonato.
No Estádio Municipal de Braga, Matheus & Companhia consentiram seis golos em cinco partidas mas, longe da pedreira, os números crescem para uma média de dois golos encaixados, em média, por jogo (12 sofridos em seis jogos).
As constantes alterações no setor defensivo, devido a lesões, castigos e opção técnica, servem para explicar, em parte, os (maus) registos no que diz respeito a golos sofridos, mas Artur Jorge, assim como os restantes treinadores, sabe perfeitamente que os números, sejam da defesa ou do ataque, não são apenas responsabilidade do setor A, B ou C, mas sim do comportamento coletivo dos jogadores em todos os metros do terreno.
16 golos marcados nos jogos fora
Na pedreira, o SC Braga, que tem, nesta altura, o sétimo melhor ataque dos sete principais campeonatos europeus, marcou 14 golos (os mesmos de Vitória SC e Sporting, mas ambos têm mais um jogo disputado) e é apenas superado por Gil Vicente, que soma 18 golos apontados em casa em seis desafios.
Extramuros, os guerreiros do Minho têm mostrado um apetite voraz pelo golo, tendo faturado por 16 vezes (em seis jogos), sendo, por isso, a equipa que mais marca fora de casa, seguida pelo Benfica (os campeões nacionais têm menos três golos e o mesmo número – seis – de jogos disputados fora).