Artur Jorge considerou que a sua equipa merecia outro resultado. «Se faltou sorte? Não sei se sorte é a palavra certa para definir o jogo. Fizemos um bom jogo do ponto de vista coletivo, houve um grande compromisso e desempenho e estou muito satisfeito com a exibição. Obviamente saio desiludido com o resultado. Ficámos com a sensação, até porque não houve um grande ascendente do adversário, de que poderíamos levar mais do que tivemos», disse o técnico do SC Braga.
«Fomos muito equilibrados no jogo, no confronto com o Nápoles. Tivemos, na primeira parte, momentos com algum ascendente do adversário, mas igualámos isso. No início da segunda parte estivemos por cima, o primeiro golo acontece nos descontos e tivemos capacidade para reagir. Já o segundo golo tirou-nos qualquer tipo de reação e é aí que sinto alguma injustiça, pois o empate seria mais justo para o que aqui tivemos», acrescentou Artur Jorge.
«Este é um caminho que temos de percorrer que e tem estes percalços. Fomos fazendo com que o detalhe, o pormenor não fosse determinante para poder ser decisivo no resultado e a equipa comportou-se dentro do plano. Um lance de bola parada, um autogolo… são momentos difíceis de controlar no desempenho coletivo. Mas estou muito satisfeito com o desempenho da equipa, apesar de que acho que merecíamos mais», continuou.
Para Artur Jorge, a exibição menos conseguida do campeão de Itália teve dedo arsenalista. «Este é um grande Nápoles. Se tivemos um Nápoles abaixo do expectável deve-se ao desempenho que o SC Braga teve», responde, explicando de seguida as substituições efetuadas. «Aquilo que era o desempenho da equipa não justificava alterações de fundo. Com a entrada do Zalazar queria carregar mais bola, ter um jogador diferente ao lado do Al Musrati, o Banza passava por ter um jogador mais físico, ter mais gente dentro da área para um forcing final e depois, com o Pizzi e o Marín, foi no sentido de estabilizar a equipa novamente depois do empate», completou.