O treinador do SC Braga reconheceu, no final do encontro, que a derrota da sua equipa se ficou a dever, essencialmente, à falta de capacidade que esta teve para se superiorizar ao adversário. «Estamos fragilizados (apenas) pela perda dos três pontos, num jogo onde não conseguimos ser melhores que o nosso adversário em determinados momentos de jogo», disse Artur Jorge, à SportTV. De resto, e tendo por cenário o encontro de quarta-feira, frente ao Nápoles, o técnico disse ter pensado apenas na partida de Faro.
«Só pensei neste jogo. Perdemos porque não fomos capazes de ser superiores ao adversário em certos aspetos, na agressividade. Andamos atrás do resultado num momento em que não nos sentimos confortáveis porque o jogo fica partido. Estou de facto muito aborrecido com o resultado porque não estivemos ao nível que podíamos e deveríamos estar», disse.
Depois, confrontado com uma questão “fora de tempo”, Artur Jorge disse que o que a equipa quer «é ganhar todos os jogos e trabalhar bem e com seriedade todos os dias. Agora, perdemos com a Farense, mas temos muito campeonato pela frente para mostrar o que valemos». Já quanto ao encontro (em campo) com o seu filho – defesa central do Farense, Artur Jorge foi pragmático. «Foi um jogo especial, de facto. Vi que o Artur fez um grande jogo e ajudou a sua equipa a conseguir o resultado que queria também», disse.
José Mota: «na perfeição»
Para José Mota, treinador do Farense, a exibição da sua equipa foi... «na perfeição». «Para vencer o SC Braga o adversário tem que ter qualidade, individual e coletiva, tem que ter interpretação da estratégia que é fundamental, porque sabemos que estamos a defrontar um adversário candidato ao título, que tem excelentes jogadores», disse.
Por isso, acrescentou, «foi uma vitória justíssima pelo que fizemos e pela forma como anulamos um adversário difícil. Fomos sempre uma equipa que, com o jogo a decorrer, fomos melhorando, estivemos sempre por cima, as melhores oportunidades, para além dos três golos, foram nossas», disse.
A finalizar, disse estar «feliz, pelo comportamento que a equipa teve, pela estabilidade e, fundamentalmente, porque estamos a dar continuidade ao que temos feito».