A recolha de biorresíduos em Braga está numa fase avançada, com a sensibilização porta-a-porta já realizada em cerca de 80 por cento do território e conclusão prevista até ao final de janeiro, registando-se «de facto muita adesão das pessoas para esta recolha», informou Alexandra Roeger, presidente do conselho de administração da empresa Agere.
De acordo com a responsável, a partir de janeiro/fevereiro, o sistema será simplificado com a instalação de contentores, após «toda esta sensibilização e todo este ensinamento de como fazer esta recolha», permitindo o depósito direto em equipamentos específicos.
O plano inclui ainda o alargamento aos grandes produtores, para «acelerar o processo» e garantir as «metas obrigatórias».
«Vamos implementar agora de uma forma massiva a recolha nos grandes produtores, restaurantes, cantinas, hospitais, centros comerciais, tudo aquilo que tenha a ver com grandes produtores de biorresíduos, para ver se conseguimos de facto acelerar o processo e atingir as metas que nos são obrigatórias», reforçou Alexandra Roeger.
O vice-presidente da Câmara Muncipal de Braga, Altino Bessa, apelou à participação dos bracarenses, sublinhando que o sucesso depende do contributo individual de cada um: «Nós não podemos ir dentro da casa das pessoas fazer a separação dos biorresíduos por eles». Os benefícios são ambientais e económicos, evitando que «dezenas de milhares de toneladas» sigam para o lixo comum e permitindo o seu aproveitamento «para a compostagem e para a produção de biogá».
«É só benefícios, mas falta o contributo de cada um de nós», explicou, hoje, o vice-presidente do Município de Braga, na cerimónia de inauguração da Árvore da Sustentabilidade 2025.