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«Nunca senti qualquer discriminação por ser mulher»

«Nunca senti qualquer discriminação por ser mulher»
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Publicado em 08 de março de 2021, às 10:29

Fátima Soares é chefe coordenadora do Comando Distrital da PSP de Braga e, em entrevista ao Diário do Minho, conta que a questão da igualdade de género está muito presente na PSP.

DM: Como surgiu a ideia de seguir carreira na polícia? Fátima Soares: A ideia surgiu durante o momento em que frequento o Ensino Secundário, quando se aproximava uma fase onde já teria que proceder a algum planeamento daquilo que iria ser o meu futuro. Num dado momento estou a ler o jornal e vejo o anúncio que estava aberto o concurso para a PSP no que toca à formação de agentes. Desde esse momento que fiz logo a inscrição e fiz os preparativos para fazer as provas de forma positiva para que tudo corresse bem. Passou a ser o meu objetivo, o meu foco de atividade e até hoje, já decorridos muitos anos, recordo esses momentos. Não fazia parte de nenhum objetivo meu, nunca tive qualquer influência de amigos ou de familiares. Foi mesmo uma opção que tomei e que passou a ser o meu foco para o futuro. DM: Como é ser mulher no mundo da polícia? FS: Eu quero fazer parte integrante da instituição da Polícia de Segurança Pública. É muito aliciante por tudo o que envolve a PSP e por tudo o que é a missão da PSP perante a sociedade. É fazer parte de uma grande instituição composta por homens e por mulheres que desenvolvem diariamente inúmeras missões através das múltiplas valências que constituem a PSP, onde os desafios são uma constante. DM: Alguma vez sentiu que era uma mulher numa "profissão de homens"? FS: Não, nunca senti. Senti-me sempre uma parte integrante, que faz parte desse todo que é a PSP, com múltiplas valências onde me sinto completamente integrada e a fazer parte desse conjunto.   [Notícia completa na edição impressa de hoje do Diário do Minho]
Autor: Ana Marques Pinheiro