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«Está na hora de, em efetivo, sermos nós, minhotos e nortenhos, a mandar nas nossas regiões.»

«Está na hora de, em efetivo, sermos nós, minhotos e nortenhos, a mandar nas nossas regiões.»
Fotografia DR

Francisco de Assis

Jornalista

Publicado em 14 de maio de 2025, às 10:48

Entrevista a Gonçalo de Melo Bandeira, cabeça de lista do ADN pelo Círculo Eleitoral de Braga.

Diário do Minho (DM) – A escolha dos cabeças de listas e até dos candidatos a deputados trazem, muitas vezes, desacordos e até polémicas. Passada esta fase, estão todas as tropas mobilizadas para o combate político e obter o melhor resultado?
Gonçalo de Melo Bandeira (GMB) – Obrigado pelas perguntas. Devem estar a confundir com outros partidos! No caso do ADN – Alternativa Democrática Nacional, distrito de Braga, fui primeira escolha sem qualquer contestação e aceitei o convite com muito gosto pela segunda vez. Não preciso da política para ter um sustento, graças a Deus. Bem sabendo que nos outros partidos as lutas internas para ser deputado são tão grandes que a desunião interna leva depois a traições políticas constantes. Muitos procuram a política como quem procura um emprego. Não é o meu caso. Mais uma razão para votar ADN: um partido mais unido do que nunca.

DM – Quais as áreas ou objetivos que considera prioritários para melhorar a vida dos cidadãos do distrito?
GMB – Saúde, Segurança Social e Educação. Mas também aspectos económicos, sociais, políticos e culturais terão sempre atenção. O objectivo é tornar Braga e o Norte de Portugal as Regiões mais ricas de novo. Pelo que teremos o objectivo de lutar do princípio ao fim pela Regionalização que já está prevista na Constituição, mas não concretizada. Terá que existir novo referendo como nos anos 90. É fundamental a criação de um Governo Regional do Norte de Portugal eleito directamente por todos nós, o Povo do Norte. Aspectos mais concretos: rejeição da instalação no distrito de Braga de centros de acolhimento de imigrantes ilegais que custam milhões de euros. Deportação imediata de imigrantes ilegais e de estrangeiros criminosos. Defesa absoluta do património e urbanismo históricos. Preocupação dos portugueses mais vulneráveis, acabando com os sem tecto.

DM – Na saúde, quais são as suas propostas?
GMB – Saúde gratuita apenas e somente para cidadãos portugueses nacionais ou imigrantes legais, salvo comprovadas emergências. Evitando que, por exemplo, usem o SNS só para ter cá filhos ou coisa parecida. Proibição do aborto recreativo. Ou seja, aceitamos os casos de aborto que já estão no Código Penal: violação, mal-formação do feto, perigo de vida para a mãe. Mas já os abortos recreativos devem ser sempre pagos. Recordamos que foram detectados casos em Portugal de mulheres que já só abortavam para receberem o subsídio: isto é nazismo.

DM – E na Educação?
GMB – Na minha qualidade de professor e investigador universitário, há muitos anos que proponho um ensino público totalmente gratuito em todos os seus graus, nomeadamente o ensino superior, acabando com as odiosas propinas na Universidade do Minho, Instituto Politécnico do Cávado e do Ave e Instituto Politécnico de Viana do Castelo (aliás estes, e bem, caminham para serem universidades). Não prejudicando as sedes regionais das Escolas diversas, proposta de criação da Grande Universidade do Minho-GUM, fundindo todas as instituições do Ensino Superior dos distritos de Braga e Viana do Castelo. Numa primeira fase apenas as do distrito de Braga e depois Viana do Castelo, dado aqui estarmos noutro distrito. Tornar o ensino da anti-corrupção lecionado no essencial por juristas, obrigatório em todos os graus de ensino e principalmente nos cursos superiores. Ainda hoje existem cursos de gestão, ditos como modernos, que não têm uma única Unidade Curricular de prevenção de crimes económicos, fraude fiscal, branqueamento de capitais, corrupção em sentido amplo, etc.!!! Também é importante leccionar a Constituição a todos os cidadãos, incluindo as suas falhas dum ponto de vista crítico.  Combater a agenda 2030 globalista da ONU, anti-cristã e anti-religiosa, com todas as forças. Nomeadamente combater a privatização da água  potável, a sexualização das crianças e teoria dos 1001 géneros, a eutanásia, o aborto, o desrespeito pela objecção de consciência, a introdução de produtos cancerígenos na alimentação e comida geneticamente modificada, combater a dependência total energética de países estrangeiros como a Espanha, a massificação da pobreza, as vacinas experimentais obrigatórias, a lavagem cerebral ideológica, a destruição da família tradicional, a internet das coisas, o trabalho escravo, a destruição da indústria, a agenda woke ou wokista, as prisões de 15 minutos, o racionamento de bens sem necessidade, as taxas de carbono burladas, a privatização dos oceanos, o controlo dos recursos naturais apenas para não ter concorrência, o sistema de crédito social, a nova ordem mundial, a cidadania por pontos e. O Estado “caça-multas” que olha para os cidadãos como contas bancárias.

DM –No que diz respeito à habitação, um dos grandes problemas do distrito e do país. O que é que o seu partido propõe?
GMB – Temos que ter em consideração a própria Constituição Portuguesa, art. 65.º. Em Portugal, a crise da habitação é inegável: preços proibitivos, salários miseráveis, corrupção. Propostas: a) Aumento da habitação pública e acessível: a taxa de habitação pública é 2%, uma das menores da UE, sendo precisas casas geridas pelo Estado e Cooperativas Sociais; A estratégia nacional para a habitação 2015/30 já existe mas ainda não foi executada (em Viena p.e., 60% da população vive em habitação pública ou cooperativa); b) Reabilitação de edifícios devolutos: há mais de 700 mil em Portugal; deve haver incentivos fiscais e apoio técnico aos proprietários com arrendamento acessível; ou o Estado faz com compensação; c) Promoção de cooperativas de habitação: os residentes são coproprietários pagando custos acessíveis como p.e. na Suíça ou Dinamarca; Regulação do mercado de arrendamento: limitar aumentos em zonas de pressão; criar tabelas de rendas por zona (Berlim, Barcelona); estimular contratos de longa duração com benefícios fiscais; d) Regulação do alojamento local: limitar por freguesia; taxar fortemente; criar zonas de contenção; e) Requalificar e construir nas periferias com boa mobilidade, investindo nos transportes públicos, urbanizar periferias com boas ligações ao centro e colocar jardins ambientais (v.g. Amadora, Barreiro ou Loures, são cidades atraentes); f) Tributação justa e combate à especulação: impostos mais altos para casas (mesmo) vazias em zonas urbanas; fim dos benefícios fiscais aos “vistos gold” e ao regime de residentes não habituais (RNH) que conduziram à inflacção do mercado; taxar fundos imobiliários especulativos e limitar a aquisição massiva por investidores estrangeiros, nomeadamente grandes superfícies comerciais que têm isenções fiscais brutais e injustas quando comparadas; g) Mais apoio directo às famílias como p.e. arrendamento acessível, subsídios para jovens, famílias monoparentais e idosos vulneráveis ou (mais) apoio à compra de casa para 1º habitação com juros bonificados.

DM – Em jeito de conclusão, porque é que os cidadãos que moram no distrito de Braga devem votar no seu partido?
GMB – Fiz a infantil e primária na Calouste Gulbenkian, andei da André Soares, no Carlos Amarante e no Dª Maria II. Fiz atletismo na Grundig com o Paulo Azevedo, o David e a Sameiro, onde também joguei voleibol. Joguei andebol no ABC e futebol no Braga na altura do Artur Jorge, do Marco na Baliza, do Sérgio no meio-campo e do João Pedro a avançado. Fui Baptizado no Sameiro. Frequentei o BA. Não sou paraquedista. Trabalho na região. O ADN-Alternativa Democrática Nacional ainda não tem nenhum deputado na Assembleia da República e isso é essencial para o futuro de Portugal. É o único partido político Português que combate a burla da agenda 20.30 da ONU anti-cristã e anti-religiosa. Como já referido, o ADN combate a privatização da água potável, a sexualização das crianças e teoria dos 1001 géneros, a eutanásia, o aborto, o desrespeito pela objecção de consciência, a introdução de produtos cancerígenos na alimentação e comida geneticamente modificada, o dinheiro digital a 100% (ainda agora no apagão se viu quão errado seria acabar com o dinheiro físico: o ADN é o único partido que defende esta tese há anos), combater a dependência total energética de países estrangeiros como a Espanha, a massificação da pobreza, as vacinas experimentais obrigatórias, a lavagem cerebral ideológica, a destruição da família tradicional, a internet.e das coisas, o trabalho escravo, a destruição da indústria, a agenda woke ou wokista, as prisões de 15 minutos, o racionamento de bens sem necessidade, as taxas de carbono burladas, a privatização dos oceanos, o controlo dos recursos naturais apenas para não ter concorrência, o sistema de crédito social, a nova ordem mundial, a cidadania por pontos. O Estado “caça-multas” que olha para os cidadãos como contas bancárias. 
Bracara Augusta já foi a capital romana da Península Ibérica e foi em Guimarães que nasceu Portugal. Está na hora de, em efectivo, sermos nós, os Minhotos e Nortenhos a mandar nas nossas regiões. 
O ADN irá propor a alteração da Constituição para que seja feito um referendo à República que foi implantada em 5 de Outubro de 1910. O regime monárquico parlamentar e democrático para um país como Portugal, que existe desde 1139-1143, é uma solução credível e válida para poupar dinheiro em eleições presidenciais constantes e com o risco de colocarem pessoas sem qualidade de cultura antiga Portuguesa nos mais altos cargos da Nação.