Dão-se alvíssaras a quem descobrir no retrato um caixote para os dejetos
e um cinzeiro para as piriscas. Pois, parece que o mobiliário urbano
de primeira necessidade ficou arredado da Rua D. Paio Mendes, ali
mesmo em frente à Sé, que, não fora a pandemia, seria um dos espaços
públicos do burgo com maior azáfama e transeuntes. Os populares e comerciantes
da rua, quais pedintes, vão mendicando que “era um caixotinho
sff”. Sim, porque sem isso, não há civismo que resista e a imagem do espaço
e da cidade é que pagam. A bem da boa imagem e da salubridade, portanto,
se fizessem o favorzinho, agradecia-se ou então... boa bai ela!
Autor:
Era um caixotinho, sff

Fotografia
1 março 2021