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Arquidiocese de Braga acolhe símbolos que unem a juventude de todo o mundo

Arquidiocese de Braga acolhe símbolos que unem a juventude de todo o mundo
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Publicado em 30 de janeiro de 2023, às 12:08

A passagem de testemunho aconteceu este domingo, em ambiente de festa e entusiasmo.

A Arquidiocese de Braga acolheu este domingo, em festa e com o entusiasmo dos jovens, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que unem a juventude de todo o mundo e a própria Igreja Católica no mundo. O início da peregrinação aconteceu numa ponte sobre o rio Neiva, que liga a Arquidiocese de Braga à Diocese de Viana do Castelo. À chegada, para além dos jovens da Arquidiocese de Braga, estiveram o Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro, e os Bispos Auxiliares da Arquidiocese de Braga, D. Nuno Almeida e D. Delfim Gomes. A entrega foi feita pelo Bispo de Viana do Castelo, D. João Lavrador, acompanhado por sacerdotes e pelo Comité Diocesano. D. Américo Aguiar, bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Fundação JMJ; bem como o padre Dinis, engrossaram a onda de entusiasmo que jorrava de Viana do Castelo. O presidente da Câmara Municipal de Esposende e o presidente da Junta de Freguesia de S. de Antas, também fizeram questão de se associar ao momento histórico, festivo, de fé e de união. A fanfarra de São Romão do Neiva deu o sinal de partida para a transmissão dos símbolos, ou seja a Cruz e o ícone mariano. No entanto, mais do que religiosos, é de destacar a grande presença de jovens e cristãos em geral que, em festa, com cores e entusiasmo acolheram os símbolos da JMJ, que vão estar na Arquidiocese de Braga até ao dia 3 de março. Destaque ainda para a presença do cónego Avelino Amorim, do COD de Braga.  

Arcebispo de Braga «arrepiado» com momento

Depois da entrega dos símbolos, centenas de pessoas, lideradas pelos jovens caminharam desde a ponte até à igreja de Antas, onde aconteceu uma verdadeira explosão de emoções, de fervor dos jovens e da comunidade em geral. Aliás, o Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro confessou-se arrepiado com o testemunho dos jovens, o seu comportamento na transmissão dos símbolos de um arciprestado para outro. Mas os momentos de verdadeira comunhão aconteceram mesmo na igreja, com os jovens a tomar conta da organização, a cantar a plenos pulmões não só o hino, mas todas as músicas que acompanharam a celebração, presidida por D. José Cordeiro. Na sua intervenção, o Arcebispo de Braga declarou: «O momento há muito esperado está a acontecer agora. Profunda gratidão à diocese de Viana, profunda gratidão pelo testemunho dos jovens. Queremos acompanhar-vos nesta peregrinação. O fim é levar o Evangelho e a palavra de Jesus a todos, especialmente aos jovens, e trazer todos a Jesus». O prelado lembrou que a cruz, que para muitos é apenas um pedaço de madeira, para os cristãos é o «sinal de vida viva», como dizia Bernardo de Vasconcelos, um dos patronos da JMJ. D. José expressou a sua convicção de que este momento da peregrinação vá ser feita em sinodalidade, em comunhão com toda a Igreja portuguesa e mundial. «Este é um momento único e irrepetível. Por isso, estamos a dar tudo para que a passagem dos símbolos deixe a Igreja mais jovem, mais bela, mais alegre e mais leve». D. Américo Aguiar agradeceu à diocese de Viana, onde as coisas correram bem; e pediu coragem a Braga. Um dos momentos altos da noite foi quando todos puderam tocar na cruz. Houve lágrimas de emoção e alegria. Afinal, tratou-se de um momento de comunhão com muitos milhões de pessoas que tocam a cruz.
Autor: Francisco de Assis