“Decidimos reforçar o Conselho do INL com duas grandes cientistas portuguesas, para poder garantir que nos próximos anos o INL está ao melhor nível do que se faz na Europa, para poder competir com as grandes instituições europeias”, referiu.Para o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o objetivo é ainda reforçar o papel do INL nas relações Portugal-Espanha e o papel da Ibéria na Europa. “A estratégia científica portuguesa sempre foi competir com os melhores, o INL tem de competir com os melhores em toda a Europa”, enfatizou. As professoras catedráticas Elvira Fortunato e Madalena Alves são as novas representantes do Estado português no Conselho do INL, em substituição de José Fernando Mendes, que já tinha pedido para sair, e de António Cunha, entretanto eleito presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte. Elvira Fortunato e Madalena Alves são professoras catedráticas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova e da Universidade do Minho, respetivamente.
“A Ibéria tem aqui uma pedra preciosa, este Laboratório entre Portugal e Espanha”, referiu Elvira Fortunato.Acrescentou que a nanotecnologia é uma área que lhe é “muito querida”, por trabalhar em microeletrónica. “Vamos tentar abrir cada vez mais esta grande infraestrutura à comunidade científica, não só de Portugal e Espanha mas também europeia e mundial”, disse. Madalena Alves, da Universidade do Minho, destacou o “enorme potencial de inovação e transferência de tecnologia para a indústria” existente no INL. “Esse será o caminho óbvio para o futuro”, referiu.
Autor: Redação / NC