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Open talk: a sustentabilidade ambiental

No passado dia 24 de setembro, teve lugar no auditório do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, em Braga, um espaço de debate sobre a sustentabilidade do setor social e o impacto das medidas de promoção do ambiente na sustentabilidade económica e financeira das organizações.

Pedro Norton de Matos, Pedro Machado, Pedro Bastos e Manuel Sousa estiveram à conversa com um vasto conjunto de participantes que, desde o seu lugar na plateia ou no palco, quiseram dar o seu contributo, colocar as suas questões, propor as suas soluções para um mundo mais sustentável.

Dos riquíssimos contributos que foram partilhados, ficamos todos conscientes de que cada pequeno gesto que tenhamos tem um impacto único no ambiente. Cada um de nós, em sua casa, no seu trabalho, na rua, é uma peça fundamental no puzzle da conservação do ambiente. Muitas vezes somos tentados a pensar que sozinhos não mudamos o mundo; são necessárias grandes ações para que o impacto seja significativo.

Não! Não é verdade!

Vejamos: uma garrafa de água dentro do reservatório de água nas sanitas para diminuir a água potável desperdiçada; fechar as torneiras enquanto ensaboamos as mãos ou quando lavamos os dentes, para não desperdiçar água; não demorar mais do que o estritamente necessário no duche, para evitar desperdícios desnecessários; separar os lixos para reciclar; reutilizar os sacos; sempre que possível, comprar mercearia em grandes quantidades ou a granel para evitar o número de sacos de plástico e papel utilizados; diversificar a alimentação para não colocar pressão sobre determinado tipo de alimentos;

aproveitar o que sobra das refeições e está em condições de ser consumido mais tarde; reutilizar sacos de compras; utilizar sacos de pano; substituir embalagens de plástico por embalagens de vidro, reaproveitar as embalagens; aproveitar o pó do café como esfoliante natural ou como fertilizante para as plantas; reutilizar roupa ou adquirir roupa usada e recondicionada; privilegiar as deslocações em transporte público; utilizar meios de transporte movidos a fontes de energia amigas do ambiente; partilhar boleias para o trabalho; utilizar as bicicletas para deslocações; …

A lista é infindável e toda ela repleta de pequenos gestos que podemos ter e que, no seu conjunto, promovem a mudança.

Todos os gestos que promovam a reutilização garantem maior sustentabilidade, pois reciclar também implica despender energia.

O dia de trabalho foi conduzido de forma a que todos os participantes se consciencializassem daquilo que podem fazer para mudar o mundo, rumo a uma conclusão inevitável: o ingrediente fundamental da fórmula de sucesso para a sustentabilidade ambiental é cada um de nós e a vontade que temos em empreender a mudança.

Em jeito de conclusão: já pensamos no impacto que estes gestos têm na saúde do nosso planeta?! Já pensamos no dinheiro que cada um de nós poderá poupar?!

Quando procuramos fórmulas mágicas para rentabilizar recursos, percebemos que tudo depende nós.

Vamos mudar?!!!


Autor: Filipe Cruz
DM

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3 outubro 2019