Ana Azevedo, capitã de Portugal, foi considerada a MVP do jogo de hoje frente ao Japão [triunfo por 3-1] onde apontou dois dos golos da seleção portuguesa, que garantiu o apuramento para os quartos-de-final do Mundial de futsal feminino. No final da partida, a futsalista famalicense dedicou o prémio e o triunfo à sua mãe.
«O mais importante foi a equipa ter ganho. Não importa quem marca. Importa, sim, é termos conseguido o primeiro objetivo, que era passarmos aos 'quartos'. Quero muito dedicar este prémio à minha Mãe, por hoje ser um dia especial. Ela está-me a ver na ala de Oncologia do Hospital de Viana do Castelo. Quero muito dedicar-lhe esta vitória: ela é uma guerreira e todas nós somos guerreiras, como as nossas mães. Para ela, um beijinho muito grande. Falando do jogo, acima de tudo, o mais importante foi que estivemos sempre por cima. Na segunda parte, talvez tenhamos pecado muito na finalização, e depois sofremos um bocadinho, com o golo do Japão. Mas, a equipa soube reagir, e isso é muito importante. Estes momentos de jogo fazem-nos crescer e conseguimos manter a nossa postura, apesar de termos sofrido a tão poucos segundos do final e de termos o Japão sempre a tentar, isso faz crescer a equipa», disse.
Relativamente ao apuramento para a fase seguinte da competição, Ana Azevedo, destacou a única preocupação que tem predominado no coletivo: Manter a identidade de grupo sem ligar a quem está do outro lado na quadra.
«Quanto mais cedo pudemos fazer as coisas, melhor, mas, o mais importante, como tenho dito, é trabalharmos nós a nossa identidade, o que somos nós, Portugal, sem estarmos a olhar já para o adversário. É trabalharmos o que temos de melhor para tentar melhorar o que, hoje, fizemos menos bem, sobretudo, a finalização. Agora, temos um terceiro jogo para realizar e vamos querer ganhar, vamos disputá-lo até ao último segundo. É isso que nós somos. Vamos esperar o adversário [dos quartos-de-final] e, seja quem for, vamos manter a nossa identidade», finalizou.
