Daniel Sousa esteve na conferência de imprensa hoje para falar sobre a segunda mão da segunda pré-eliminatória da Liga Europa. O Sporting de Braga derrotou o Maccabi Petah Tikva por 2-0 em casa, e o treinador garantiu que a eliminatória ainda não está na mão.
“Não, não. Isso é muito perigoso de afirmar. Nada está garantido no futebol, há surpresas. Temos uma vantagem, não dá conforto, mas a certeza de que foi bom o que fizemos, embora tenhamos de melhorar, temos de continuar o processo. Ser favorito ou estar confortável é muito relativo”, disse o treinador, que explicou o que pediu aos seus jogadores:
“Pedi à equipa o que tinha pedido no primeiro jogo. Respeito grande pelo Maccabi e não desvalorizar o desconhecimento geral do adversário. Ainda que possamos ser favoritos, que é pouco relevante e perigoso, isso nem é chamado à conversa. Partimos com uma ambição muito grande, de fazer bem as coisas, continuar o nosso processo e os jogos servem para ajustar comportamentos. Foi o que fizemos esta semana e precisamos de jogos para melhorar”.
Para esta partida, Daniel Sousa vai contar com o regresso de Vítor Carvalho, mas ainda vai ter duas baixas, os centrais Paulo Oliveira e Robson Bambu continuam lesionados.
A comitiva bracarense parte para a Bulgária pelas 14:40, estando o jogo da segunda mão marcado para as 18:30 (hora em Lisboa) de quinta-feira, no estádio Georgi Asparuhov, em Sófia, numa partida que será arbitrada pelo grego Evangelos Manouchos.
Se eliminar a equipa israelita, o Sporting de Braga vai encontrar na terceira pré-eliminatória os suíços do Servette.
Outras respostas de Daniel Sousa:
Maccabi só fez um remate na primeira-mão. Pode fazer melhor?
Pode ter uma abordagem diferente ao jogo e isso pode ser diferente. Recordo que na Supertaça [primeiro jogo oficial do Maccabi Petah Tika] jogaram de forma diferente, depois mudaram e podem mudar novamente. Pode correr riscos, haver diferenças na equipa e até tiveram algum sucesso na estratégia na primeira-mão.
Jogar na Bulgária é um ponto a favor?
É diferente jogar em casa ou não, embora o compromisso tenha de ser o mesmo, assim como a atitude. Jogar com estádio cheio é diferente, sejamos nós ou o adversário. Obviamente, não sei como reagem ao facto de jogarem fora.
André Horta e Banza
Muito se tem falado e especulado. Já sabemos como funciona o mercado, pode ou não mexer com os jogadores, mas ambos fazem parte do plantel. Contamos com eles até caso em contrário.
Mas André Horta, dado o seu sistema de jogo, poderia impor-se como titular?
Não se trata de se impor como titular. Conhecemos o André, as suas qualidades na leitura e organizar o jogo, e qualquer treinador gostaria de contar com as suas qualidades. As situações de mercado são imprevisíveis. Está no plantel e parte do mesmo nível em relação aos outros.
