O capitão do SC Braga, Ricardo Horta, prestou declarações na conferência de imprensa, realizada esta tarde, em antevisão ao jogo de amanhã que opõe o SC Braga e o Estrela Vermelha, no Estádio Municipal de Braga, às 17h45.
Seguem as declarações de Ricardo Horta.
1. Quais são as expetativas para o jogo de amanhã?
O foco está no jogo a jogo. Tivemos um jogo com o Bragança, que também tinha algumas dificuldades, já por ter passado. E agora estamos numa competição diferente. Numa competição em que temos muita ilusão de fazer bem melhor do que fizemos no ano passado. E esta paragem ajudou-nos a trabalhar algumas coisas que temos que melhorar. Sabemos que temos que melhorar, apesar de termos tido alguns jogadores nas suas seleções.
Acho que o mister ficou contente com a nossa semana de trabalho, e acho que amanhã vamos mostrar uma imagem que já mostrámos nesta Liga Europa, mas tem de ser uma constante imagem que este clube tem de mostrar em todos os jogos. E é isso, amanhã, competição europeia, competição especial, jogo especial. O clube está todo com a cabeça neste jogo para conquistar os três pontos e fazer o top de pontos nesta Liga Europa.
2. Na tua perspetiva, quais são, em concreto, as questões que a equipa tem de melhorar?
Não quero falar muito aqui em termos táticos, mas eu acho que sermos mais competitivos em certos momentos, acho que é algo que nós podemos melhorar. Nós já tivemos alternâncias no nosso jogo a nível de competitividade, o que não pode acontecer. E acho que isso era a palavra que eu diria.
Sermos mais competitivos nos jogos. Porque já mostrámos contra o Feyenoord, mostrámos em Alvalade, mostrámos no estádio do Parque que o nosso nível de competitividade está alto. E quando assim é, os resultados são muito mais positivos. Por isso, a palavra que lhe posso dizer é sermos mais competitivos.
3. Como é que vê o reencontro com o Matheus?
O Matheus tem a sua história marcada aqui neste clube. O Matheus é o jogador mais titular da história do desporto em Portugal. Já nos conhece, mas nós também já o conhecemos bem. Para além do excelente guarda-redes que é, o Matheus é uma excelente pessoa, mas amanhã vai ser um rival. Eu espero que ele saia do jogo mais triste que eu, porque era um bom sinal. Era um sinal que a vitória ia ficar do nosso lado, mas o que eu posso dizer é, desejo bons jogos ao Matheus, mas que a vitória fique do nosso lado.
4. E ser um jogador mais titular igual ao Mateus?
Claro que sim. Esse era um muito bom sinal. Era um sinal que iríamos ter uma época com títulos. Mas isso já são pensamentos mais para a frente. Nós estamos focados jogo a jogo principalmente. E amanhã temos um jogo muito difícil em que queremos ganhar para bater e alisar esta competição.
5. Há alguma indefinição no esquema tático ou na forma de levar a competição? Que consistência há ao nível da competitividade?
Eu acho que não há indefinição no sistema tático. É um treinador novo, com novas ideias. E isto acaba por ser um processo. Ninguém ganha nada com dois ou três meses de trabalho. Eu posso dar aqui um exemplo que até falei com o Gustaf, o nosso central sueco, relativamente ao campeão da Suécia, que foi uma novidade. E eu perguntei-lhe como é que eles têm o ganho. E ele disse: “Eles mantêm a mesma equipa há quatro anos. Mudam dois ou três jogadores, mas mantêm a equipa há quatro anos.”
E isso diz muito. Para ganhar um campeonato, para ganhar títulos, é preciso manter uma base. E foi isso que eles fizeram. Este ano, com treinador novo, ideias novas, não se pode querer ganhar com dois ou três meses de trabalho. Claro que é um processo. Sabemos que temos que melhorar, claro. Mas acho que não há indefinição no sistema tático. Há algo ainda a limar, mas acho que temos de trabalhar bem nesse sentido. E acho que o grupo tem vindo a crescer ao longo do tempo.