Encerrou, pode dizer-se com chave d'ouro, a quarta edição do Nómadas Festival, que levou mais de 13 mil pessoas - mais de sete mil no domingo e cerca de 6.500 no sábado -, que decorreu na pedreira do Monte Castro, com vista para o Estádio Municipal de Braga, com a atuação de Black Coffee, artista africano, vencedor de um Grammy e uma referência da música eletrónica, com fusões entre jazz, ritmos afro e “deep house”.
Ao ritmo do su-africano, que há dois anos esgotou o mítico Madison Square Garden, emo Nova Iorque, perto de nove mil vibraram com o som “criado” por Black Coffee, num cenário perfeito com a pedreira ao fundo e uma luz proveniente da lua que iluminou, ainda mais, a noite já de si cintilante.
Antes, atuaram o multi-instrumentista Magupi e ainda Tiago Cruz, DJ e promotor do festival.
A música foi, claro, a atração principal do certame, mas as projeções de luzes no granito da pedreira tornaram o evento memorável e inesquecível para quem esteve a assistir, sendo que, no último dia, passaram pelo local várias figuras ligadas à política e desporto, com destaque, entre outros, para o antigo guarda-redes do FC Porto, Vítor Baía, e para o conhecido YouTuber Sir Kazzio.
No sábado, recorde-se, actuaram Arodes, DJ e produtor espanhol é fundador da editora e festa com o mesmo nome, Unreleased Records, e que já passou por palcos como Tomorrowland, Burning Man, Hi Ibiza e Brooklyn Mirage, e ainda Maxi Meraki, que também produziram espetáculos que deixaram milhares em delírio.
“Quando é o próximo evento?", esta era a frase mais ouvida no final do último espetáculo que terminou pouco depois da meia-noite.