Os direitos de livremente circular, de escolher residência no interior de um Estado, de abandonar o país e de a ele regressar quando bem entendêssemos, foram-nos abruptamente vedados por estes dias.
Arrisco dizer que, com ainda maior influência no nosso "micro-cosmos", nos esvaziaram da possibilidade de sair de casa, de fazer compras, de levar os nossos filhos à escola ou ao parque, de nos deslocarmos para o trabalho, um repositório de rotinas que até aqui nos pareciam sensaboronas e penosas, mas que tanta falta nos fazem agora. Mais do que tudo: está-nos limitado o direito ao toque, ao abraço, ao beijo, características intrinsecamente humanas, que vivenciamos agora à distância da saudade.
Imprescindível ao combate eficaz da pandemia de Covid-19, o confinamento ao lar traz inevitavelmente consequências nefastas a nível físico, mental e psicológico, que importa analisar para encontrar formas de combater ou reduzir.
O Diário do Minho falou com um psiquiatra, uma psicóloga e uma instrutora de Yoga e "coach" parental e oferece um "guia" para melhor compreender o problema através de diversos ângulos.
[Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Carla Esteves
Especialistas analisam e ensinam a combater efeitos da "quarentena" na saúde física e mental
Publicado em 28 de março de 2020, às 21:36