Temos na Câmara uma equipa séria, um Presidente com provas dadas de entrega aos munícipes, trabalhando, empenhadamente, para o desenvolvimento do concelho; temos uma Santa Casa da Misericórdia com um hospital e tantas outras valências com um serviço de excelência, graças à sua eficaz gestão; temos a Associação Humanitária dos Bombeiros de Vila Verde que tudo tem feito para o engrandecimento da instituição com o patente dinamismo demonstrado;
temos a Academia de Música a formar tantos jovens, tornando-se parceira de tantos eventos; temos as juntas de freguesia, associações com elevado mérito, mormente a ATAHCA (Associação de Desenvolvimento das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave), incansável empreendedora na implantação de projetos e em tantas outras ações, valorizando todo o seu espaço abrangente; temos espaços educativos bem geridos e, na sua grande maioria, oferecendo serviços de qualidade;
temos crescido na implementação de infraestruturas básicas para melhorarmos a nossa qualidade de vida; temos apoiado os mais necessitados e criado condições na assistência na doença, na velhice, na educação… exemplo da Santa Casa da Misericórdia, sempre atenta nas respostas a todas estas situações; enfim, um concelho que colabora e faz tudo para a prestação de serviços dignos a toda a população desta nossa região minhota e não só! Prova de que temos “as pessoas certas nos lugares certos.”
Temos o exemplo dos lenços de namorados, uma tradição que remonta ao século XVIII, bordados em panos de linho ou de algodão, materiais muito usados na época. Serviam, devidamente enriquecidos com desenhos policromáticos, para transmitir mensagens de amor, oferecendo-os aos seus amados, direta ou indiretamente. Se fossem aceites de bom grado e fossem usados, sinal de reciprocidade, de correspondência, constituía-se, então o enlace amoroso que poderia resultar no casamento. Serviam, também, para manifestar sentimentos de amizade, de despedida, sobretudo a emigrantes e a outras situações de separação.
A Câmara de Vila Verde soube aproveitar todo este património, fazendo jus a todas essas tradições e, com imaginação, criou, com toda a sua equipa, a marca “Namorar Portugal” que tem conquistado a atração do nosso país e de várias regiões do mundo.
Este ano volta a ser o palco e o centro das atenções com centenas de iniciativas e com muitas dezenas de parceiros que criaram produtos com a marca “Namorar Portugal,” inseridos numa tão variada programação em que o Mês do Romance “Fevereiro” se torna propício à realização destes tão relevantes eventos. Onde existe amor, tudo é possível!
Para muitos jovens empresários e não só, estas iniciativas estão a servir para se expandirem e se motivarem para o empreendedorismo, havendo hoje já muitas dezenas de produtos com a marca “Namorar Portugal” desde calçado, brinquedos, móveis, livros, álbuns de fotografias, vestuário, bolsas, carteiras, mochilas, olaria, pastelaria, licores, produtos de escritório, decoração, joalharia… música, do teatro, da poesia e de tantas iniciativas culturais.
Precisamos de promover a criação de empregos, criar riqueza para que possamos avançar rumo ao progresso e melhorar, sempre mais, as nossas condições de vida.
Gentes de Vila Verde
Terra de corações a palpitar!
Sedentos do querer e no fazer;
Sonhar, realizar e empreender,
“Tesouros”, arte a reabilitar.
Gente ávida, sempre a labutar,
Instituições não param de crescer,
A sua terra quer engrandecer,
Gestores conscientes do seu lugar.
Câmara, Misericórdia e Bombeiros
E tantas outras instituições…
Pioneirismo! São grandes obreiros!
Namorar! Forma d’ unir corações.
Gente d’ ação! Capta tantos parceiros.
Neste mês, audazes! Anfitriões…
Autor: Salvador de Sousa
