Ano novo, esperanças redobradas, desejos por cumprir e muita crença em melhores dias e tempos. É assim que começa normalmente um novo ano nas nossas vidas que, matematicamente, nos renova as energias e nos faz respirar com outra vontade.
Sabe bem, faz bem e melhora todo o ambiente circundante. Ideal mesmo era fazer com que estas fases temporais de energia e injeção de conquista se fizessem sentir mais vezes ao longo de todo o ano.
Pegando um pouco no discurso de Ano Novo do nosso Presidente da República, os anos têm altos e baixos, alegrias e tristezas, sendo todas elas excelentes aprendizagens para o futuro que vemos sempre no amanhã.
2017 foi mais um ano de afirmação lusitana. Inspirados pelo pontapé vitorioso do nosso Éder, os anos seguintes foram de mais conquistas e, com alguma naturalidade, vencemos o Festival da Canção, elegemos o Presidente do Eurogrupo, sentimos a nossa economia a galopar, tivemos cá as maiores personalidades ligadas às tecnologias mundiais, e até vimos escolher o turismo de Portugal como o mais apetecível por todo o mundo nesta altura. São vitórias atrás de vitórias e que nos enchem de orgulho.
No entanto, todas estas conquistas aumentam a nossa responsabilidade e a visibilidade de toda uma nação. Por isso, que se tenha aprendido no passado para se projetar um futuro com maior qualidade e maior propensão para novas vitórias.
Portugal é o que sempre foi. Um país trabalhador, de gente lutadora e sem medos. Uma nação que se une quando necessário e que ajuda quem precisa. Um povo que não vira a cara às dificuldades e que enfrenta os desafios sem receios.
Que no novo ano os nossos responsáveis políticos espelhem estas nossas características lusitanas, e que casos menos positivos e situações menos dignas por quem nos dirige sejam “raríssimas…”.
Sejamos rigorosos, corretos com o próximo e, acima de tudo, sérios no que fazemos. Havendo estes pilares de socialização tudo o resto funciona na perfeição.
Também eu desejo um 2018 em grande, cheio de conquistas e momentos de aprendizagem para a nossa cidade de Braga. É tempo de comer as tradicionais uvas passas e sonharmos sem limites.
Começo logo pela grande celebração de Braga Cidade Europeia do Desporto, que anseio ser a melhor de todos os tempos. Não o digo pelo número de eventos ou investimentos, mas sim pela possibilidade de, mais um ano, unirmos toda a comunidade e cidade num orgulho comum. É importante mostrar que temos índices altíssimos de prática desportiva, que defendemos a ética e os valores no Desporto como ninguém e que, após o encerramento deste ano temático, seguimos em frente para um cada vez maior Desporto para Todos.
Desejo as maiores felicidades a todo o executivo municipal, na pessoa da D.ra Sameiro Araújo, fazendo votos para que este ano fique na história de toda uma cidade.
Desejo também para 2018 que o sonho do Centro de Artes e Desporto Inclusivo se torne real. Que Braga seja pioneira num espaço para TODOS, onde a inclusão é feita na totalidade e sem separação dos mais ou menos capacitados.
Para o final deixo aquele desejo que poderá ser o mais utópico, mas talvez o mais simples de sonhar. Apesar da nossa vida não ser perfeita, e existirem altos e baixos no nosso quotidiano, desejo que todos os leitores festejem e celebrem a vida da melhor forma, com amizade, família e bem estar pessoal.
Um abraço e até à próxima crónica.
Autor: Ricardo Sousa