No início do corrente mês o senhor Presidente da República vetou o diploma que previa a mudança de sexo e de nome aos 16 anos sem ser necessário relatório médico.
O bom senso imperou e a decisão não surpreendeu, após a aprovação no parlamento que demonstrou de forma clara as prioridades deste governo que segue os ideais da extrema-esquerda portuguesa. Liberdade, direitos a qualquer custo, quando uma sociedade democrática e em pleno século XXI exige também muitos deveres e responsabilidade de cada um de nós.
Um jovem com 16 anos não pode (e bem) conduzir, comprar álcool e tabaco, votar, trabalhar, tem nos seus pais os responsáveis pelos seus actos, não podem sair do país sem autorização dos seus tutores mas… o parlamento pretende que os menores possam decidir conforme entendem a mudança de sexo e de nome. Menores que na maioria dos casos não sabem muitas vezes a carreira académica a seguir, o que pretendem ser no futuro, mas “têm” de saber se pretendem ou não mudar de género!
Não estará o nosso país a ficar do avesso e a confundir as suas prioridades? Será que um adolescente tem já definido e desenvolvido o seu crescimento, as suas mudanças? Conhece o seu corpo?
Quais serão as prioridades de um adolescente nessa idade importante em que define a sua educação, postura, o seu modo de estar? Com dezasseis anos vão em muitos casos ser auxiliados com um psicólogo para descobrir o melhor caminho escolar a seguir.
Cabe à sociedade deixar crescer, brincar, estudar, desenvolver o “eu “ de cada adolescente e ajudá-lo nessa fase importante em que cria a sua personalidade.
Não será com toda a certeza com essas decisões que os nossos políticos conseguem modernizar o nosso país, torna-lo mais desenvolvido e cativar os mais novos para a arte de bem servir o país, com a política.
Não existirão outro tipo de prioridades na saúde, na educação, cultura, desporto, na área financeira,para as crianças de hoje, que serão o futuro de amanhã?
A oportunidade que cada um de nós tem de ser político nas suas decisões deveria ser aproveitada para nos tornarmos úteis aos olhos daqueles que aprendem com os adultos. Sejamos sérios nas nossas opções e saibamos definir o que pretendemos para as novas gerações.
Autor: Tony Reis
Valores mais altos se levantam!
DM
30 maio 2018