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Uma boa solução oferecida pelo ôntico ser da natureza humana

Este artigo, para evitar dissonâncias entre os leitores, vai no exigente e justo sentido de cooperarmos, de colaborarmos e de sermos, entre todos, solidários, fraternos e congruentes com a transcendentalidade da fonte da nossa ôntica natureza; não é no sentido de levantar mesquinhas e aborrecidas questiúnculas, incentivadoras apaixonadas de fúteis dialéticas, sem atender ao fundamento radical e natural da sua fonte. Vou referir, concretamente, alguns apaixonados artigos referidos nas colunas de “Opinião” e na seção “Religião”. No artigo, o “Natal dos Afetos”, do distinto colaborador Dinis Salgado, em 20/12//17, diz numa das suas colunas: “Só quando houver mais solidariedade, paz, justiça e amor no coração daqueles que não os têm e até depreciam (…), vença a vontade e a força de renascer todos os dias para um mundo novo, onde a fraternidade e a lei das relações humanas sejam o lema”. Afinal (…) tudo se resume a que a nossa vida seja um “Natal de Afetos” diz e muito bem o ilustre articulista. Todo este artigo é doce, saboroso e vitamínico como um favo de mel. O Digníssimo Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, em “Despertar Esperança”, de 20/12/17, afirma, como sempre, pleno de razão: “Celebrar o encontro com o Senhor, significa também seguir os caminhos que Deus indica. Se seguirmos os Seus caminhos, andaremos pelas suas veredas”. O teólogo Dr. Carlos Nuno Vaz, na seção opinião “Opinião” de 23/12/17, escreve, vibrante de entusiasmo: “Urge aprender o Natal e celebrá-lo cristãmente. Os cristãos conhecem Deus apenas através de Jesus Cristo. E só podem dizer de Deus o que Jesus contou acerca Dele. E Jesus disse-nos que Deus é amor”. O Prof. Dr. Júlio Fragata (S.J.), extraordinário e sapiente docente da Faculdade de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa, afirmava nas suas distintas aulas, com toda a sua autoridade e determinação, quer no campo filosófico quer no antropológico, “que seguir a via natural, quando explica, cabalmente, a verdade do nosso objetivo, dispensa qualquer outra via, como por exemplo a via sagrada”. Louvando todas as afirmações proferidas nos vários artigos citados e pegando na afirmação do Prof. Júlio Fragata, posso resumir, afirmando, que a via natural, prioritária à via Sagrada, sai da borbulhante e criteriosa ôntica natureza, que se manifesta através das suas inerências de transcendentalidade, unicidade e de relações, por mim já analisadas e definidas em vários artigos. Esta via natural apelido-a de Boa Estrada, saída da fonte do nosso ôntico ser para a nossa vida existencial e desta para o Transcendente, O Banquete Eterno.
Autor: Benjamim Araújo
DM

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4 abril 2018