Esta foi a interessante tese apresentada pelo P. Sérgio Torres, Secretário da Pastoral, no Diário do Minho de 14/9/17, com o objetivo “Despertar Esperança”.
Em síntese, o P. Sérgio Torres afirma que precisamos de voltar à fonte e o programa pastoral parte daqui, da fé que nós temos, daquilo que descobrimos, para agora dizermos: “É com esta fé que temos e com esta redescoberta da nossa identidade cristã, que não está tão alicerçada em nós, mas está alicerçada em Cristo, na Santíssima Trindade, que nós queremos caminhar”.
Por estratégia e deslocação, com a intenção bem pensada de incendiar a nossa natural e inata fé, que estimula a galopante fé natural para Deus, para a galopante fé no Espírito Santo e para a galopante fé e esperança em Cristo, vou partir da fé e da esperança naturais, que brotam da inesgotável fonte da nossa ôntica e real natureza. Aqui, nesta essência, raia a brilhante, a cintilante estrela candente da transcendentalidade com a sua fogueira sagrada e ardente a crepitar no coração de Deus. E no Uno ôntico mergulham a universal inseparabilidade, sem roturas, com a sua rede de relações de Bem, fundamento da nossa brilhante identidade e fundamento dos relacionamentos universais, emitidos pela pessoa, com todo o ser criado e incriado. Com tudo isto, vamos caminhar para onde? Para o verdadeiro sentido da vida, a glorificação de Deus.
Estão refletidos neste espelho da ôntica natureza humana, os universais relacionamentos em função da cavalgante e incendiária fé e esperança em Cristo, o filho de Deus e de Maria. Estes relacionamentos estão solidarizados com o Bem Transcendental, renovador de tudo, acrescido, através da cooperação e colaboração das pessoas, entre si e também, existencial e naturalmente, com Cristo e Maria. Assim haverá a continuação da evolutiva e incendiária fé na crença em Deus e fé inabalável no nosso natural e ôntico ser, por Deus amado e criado.
Autor: Benjamim Araújo
Tudo se renova a partir da nossa própria renovação

DM
17 janeiro 2018