Assinalou-se nesta segunda-feira, 10 de setembro, o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio – um fenómeno que leva, todos os anos, a 800 mil mortes
Uma pessoa morre por suicídio a cada 40 segundos no mundo, o que significa cerca de 800 mil mortes por ano. Mas este é um fenómeno que abrange muitas mais pessoas: de acordo com a OMS, por cada suicídio ocorrido registam-se cerca de 20 tentativas. Estes números justificaram a criação do Dia Mundial da Prevenção do Suicídio (ou World Suicide Prevention Day), assinalado anualmente a 10 de setembro e instituído em 2003 pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (IASP), em conjunto com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Federação Mundial para a Saúde Mental (WFMH).
De acordo com a OMS, o suicídio pode ocorrer durante todas as fases da vida, sendo, globalmente, a segunda causa de morte entre os 15 e os 29 anos de idade. No mesmo ano, o suicídio vel mundial, ortes, a num s capacidades socioecon00 mil mortes por ano. Contabilizou 1,4 % de todas as mortes, a nível mundial, tornando-se a 18.ª maior causa de morte. As médias nacionais relativas ao fenómeno parecem também ser influenciadas pelas características socioeconómicas dos países: em 2016, 79% dos suicídios no mundo aconteceram em países com baixos ou médios rendimentos. Em Portugal, as estatísticas acompanham de perto a tendência europeia, com uma taxa de 14 suicídios por cada 100 mil habitantes/ano (contra uma média europeia de 15.4).
O suicídio passou, nos anos 90, a ser abordado como um problema de saúde pública. A OMS alerta para a necessidade de implementação de medidas de prevenção a vários níveis – medidas que podem, efetivamente, diminuir o número de tentativas e de suicídios.
Que apoio está disponível?
De acordo com Bruno Brito, psicólogo da APAV, “cada pessoa que se suicida, normalmente, faz um pedido de ajuda antes.” Desta maneira, “estar atento, estar disponível para ouvir e, acima de tudo, estar disponível para ajudar é uma das melhores formas de conseguir prevenir este flagelo. Não é difícil estarmos atentos: é uma questão de perceber quais são os sinais e de fazermos com que estas pessoas, para além de se sentirem apoiadas, possam chegar à ajuda profissional o mais depressa possível. Esta é a melhor forma de prevenirmos este flagelo que é o suicídio.”
Por forma a reduzir o impacto da vitimação, a APAV disponibiliza ajuda presencialmente, de forma gratuita, confidencial, qualificada e humanizada, e apoio emocional e psicológico, bem como encaminhamento social. A APAV também disponibiliza a Linha de Apoio à Vítima – 116 006 –, uma linha de apoio gratuita.
GABINETE DE APOIO À VÍTIMA DE BRAGA
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LINHA DE APOIO À VÍTIMA
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No âmbito das celebrações dos 25 anos, o GAV Braga publica um artigo de opinião por mês no Diário do Minho sobre as diversas áreas de atuação da APAV
Autor: GABINETE DE APOIO À VÍTIMA DE BRAGA
Suicídio, um flagelo das sociedades contemporâneas
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DM
11 setembro 2018