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Sinaga, o maior violador sexual de sempre no Reino Unido

Condenado, e bem, a prisão perpétua – havendo vozes pelo restabelecimento da pena de morte –, o indonésio Reynhard Sinaga, 36 anos, estudante em Manchester, filho de pai rico da banca e petróleo na Indonésia, homossexual assumido, violou cerca de 200 homens, senão mais, pois continua a insistir, «psicopata e ridiculamente», como referiu a Juíza Britânica, que «foi sexo consensual».

Recorde-se que foram dezenas de homens as Testemunhas de acusação que, sob anonimato, se quiseram assumir como vítimas, bem como foi utilizada a droga GHB (gama-hidroxibutirato) para as adormecer através da oferta duma bebida. A sua posse no R.U. pode dar prisão de 2 e 14 anos se fornecida. O que também já aconteceu em Portugal em discotecas, que se saiba, com vítimas femininas.

Foram capturadas centenas de filmagens das vítimas, bem como troféus que fazia questão de guardar de cada uma delas, como p.e. um telemóvel ou um relógio, etc.. Constituirá pois um caso de estudo sobre o crime de violação por longos anos. Tanto no R.U., na Indonésia ou no mundo das Ciências Jurídico-Criminais. Foi apelidado em julgamento como «predador sexual maléfico».

A justificação da pena perpétua pela Juíza é que, «se for solto, será morto». Muitas das vítimas estão por identificar e algumas podem ter-se suicidado. Este criminoso sexual, como ficou provado em algumas das suas mensagens, tinha «especial gosto em violar homens heterossexuais, dando-lhes as boas-vindas ao mundo gay». Esperava por homens jovens à saída dos bares, escolhendo vítimas alcoolizadas que precisavam de ajuda. Seduzia os mesmos para irem tomar mais umas bebidas de graça ao seu apartamento que ficava ao lado dos bares em geral e da «famosa Gay Village».

Na bebida colocava GHB, atacando depois as suas vítimas enquanto dormiam. Nalgumas das filmagens, as mesmas ressonavam ou por vezes vomitavam. As filmagens eram enviadas a «seus amigos homossexuais como conquistas consensuais e risos ah, ah e bem-vindos ao mundo gay».

Aliás este psicopata sexual foi analisado como tendo uma personalidade «simpática, afável e sorridente», tendo mesmo «sorrido durante quase todo o julgamento demonstrando prazer nos depoimentos». De acordo com L. Waters, do Centro de Referência de Agressão Sexual de St. Maria, Manchester, algumas das vítimas «estão gravemente doentes do ponto de vista mental» e foi criada uma linha telefónica. Algumas podem-se ter suicidado nos ataques durante 10 anos.

Em 2017, uma das vítimas acordou durante uma violação e de imediato espancou Sinaga, tendo sido ironicamente preso como agressor. Todavia, quando a polícia foi analisar os telemóveis, que Sinaga tentou esconder, descobriu os filmes que o davam como, ele sim, o agressor sexual. As autoridades britânicas chamam-no de «doentio». Entrevistado, Saibun Sinaga, seu pai, declarou: «Nós aceitamos o veredicto. A sua punição encaixa-se nos crimes dele. Eu não quero discutir mais o caso». Os amigos testemunharam que «era muito social, conversador e divertido a trabalhar». Uma jóia de moço!

A droga GHB é usada como arma pelos violadores de homens ou mulheres. Calcula-se que 1/4 das violações no Reino Unido são feitas através deste método. Depois de diluída na bebida, é imperceptível. Outro problema é que as vítimas sendo abusadas inconscientemente não se lembram de nada, embora possam ficar com depressão ou alucinações.

Algumas das vítimas de Sinaga somente tiveram consciência do abuso depois de verem suas próprias filmagens. Em excesso, mata. Assim o assassino em série Stephen Port. Não importa se o violador ou a vítima são homem ou mulher. Mas se há coisa burra é o discurso que «por ser mulher, homossexual ou ter a cor de pele X é uma pessoa maravilhosa».

Sinaga mais do que um activista gay frequentador assíduo da Igreja, é um criminoso violador psicopata, fazendo lembrar que todos têm o direito fundamental ao livre desenvolvimento do corpo e da personalidade, sem imposição de quaisquer teorias de género, muito menos a crianças. BBCNews.


Autor: Gonçalo S. de Mello Bandeira
DM

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10 janeiro 2020