Vamos então a eles, aos factos:
1. Presidente do PSG e da QSI, que detém agora uma forte posição na SAD do SC Braga, está sob investigação, em França, por suspeita de corrupção em relação ao processo de escolha da sede do campeonato mundial de atletismo de 2017;
2. Justiça francesa investiga três acusados de tráfico de influência, todos ligados ao PSG;
3. Presidente do PSG é acusado de manter homem encarcerado durante um ano, no Qatar, para impedir que informações fossem divulgadas publicamente;
4. Europa acusa FIFA de corrupção pela atribuição do mundial ao Qatar;
5. Jornalista árabe denunciou um suposto esquema de suborno do Qatar a jogadores equatorianos para que estes perdessem o primeiro jogo do mundial;
6. PSG é investigado e advertido pela UEFA sobre Fair Play financeiro;
7. Está em curso uma investigação e um alegado caso de corrupção, organização criminosa e branqueamento de capitais, ligado a suspeitas de que o Qatar terá tentado influenciar decisões no parlamento europeu. Vários Eurodeputados foram detidos, incluindo uma vice-presidente.
O primeiro-ministro português considerou lamentável o caso de suspeitas de corrupção. É caso para perguntar se não vai tomar medidas para que está gente seja impedida de fazer negócios em Portugal, e, nomeadamente, no S.C. Braga.
A grande questão que se coloca é se os sócios/adeptos do nosso SC Braga, que são pessoas de bem, querem ter esta gente como co-proprietária e como dirigente da SAD.
Recentemente, tivemos conhecimento que as investigações levadas a cabo, pelas autoridades italianas, sobre alegadas falsificações de contas, tiveram como resultado a renúncia dos cargos dos membros do Conselho de Administração da Juventus. Em Portugal, e após investigações e buscas a vários clubes, por este tipo de crimes, e outros, mais graves, nenhuma administração renunciou aos cargos.
Está tudo na mão dos sócios.
Autor: João Gomes