Que não haja dúvidas de que Rui Rio está em termos de competência e paz social, a anos-LUZ do 1º Ministro António Costa, mas também de Passos Coelho! A eventual chegada de Rio ao poder governativo central traria consequências da maior gravidade económica, social, política, cultural e mental, para Portugal e todas as pessoas, rectius os mais frágeis. Mas, como é uma pessoa que não se define, conflituosa, só provoca e cada vez causará mais danos nas matrizes nucleares da direita portuguesa, europeia e mundial. É o típico “economista” que nem de economia (Ciência Social) sabe! Que não haja ilusões, os actuais rostos que melhor representam a matriz essencial da direita portuguesa são André Ventura e Nuno Melo. E quanto mais Rio tenta chegar perto do poder, com asneira atrás de asneira, mais Ventura e o Chega sobem. Por outro lado, em termos de direito do trabalho, já se percebeu que Rio – comparado com o PS – constitui um perigo real, efectivo e concreto contra os direitos dos trabalhadores. Rio não é de modo algum uma pessoa de confiança para os Portugueses, pois é persecutório. Recorde-se a RTP, etc., 18/10/13: “A companhia de teatro foi ontem despejada do Teatro do Campo Alegre, no Porto, por indicação da autarquia e alegadamente devido ao atraso no pagamento de rendas. Esta tarde, o diretor da companhia, Júlio Cardoso, acusou Rui Rio de querer retirar a Seiva Trupe do local, algo que terá prometido há doze anos e que não deixaria de realizar antes de terminar o mandato”. Por outro lado, a posição de Rio em relação à Eutanásia é ofensiva dos Militantes de todo o PPD/PSD, mas também de todos os que aí votaram, ao desautorizar, como se sabe, o Congresso Nacional do partido ocorrido em Viana do Castelo. Recorde-se p.e. aqui o Jornal Económico, 25/5/21: “Em causa está a violação, por parte do presidente e ao líder parlamentar do PSD, de uma moção setorial aprovada no Congresso Nacional do partido de 2018, que pedia a realização de um referendo sobre a eutanásia. Ignorando a recomendação aprovada, a direção de Rui Rio decidiu dar liberdade de voto aos deputados na votação, no Parlamento, do referendo à despenalização da morte assistida, em outubro. / A questão foi participada ao ‘tribunal’ do PSD pelo militante Leonel Fernandes, que entende que, ao dar liberdade de voto aos deputados, Rui Rio e Adão Silva violaram a moção aprovada pelo Congresso que insta a direção do partido e o grupo parlamentar a tomar medidas ‘para que venha a ter lugar um referendo nacional em que seja perguntado aos portugueses pelo seu acordo ou desacordo com os projetos de lei sobre eutanásia’”. Só foi pena o Conselho de Jurisdição não ter colocado Rio na rua. Também os seus ataques sistemáticos ao Futebol Clube do Porto, “só” o clube de futebol luso com mais títulos internacionais, demonstram que se trata duma pessoa provincial que não só não merece a confiança do poder local, como coloca em perigo a estabilidade nacional. Ou não tivesse já Eça de Queiroz avisado do que “políticos” deste género são capazes de fazer nos corredores do poder em Lisboa. É este Rio que, volta e meia, acusa o Ministério Público de “condicionar Parlamento livre” ou é este Rio que tenta “democratizar mais” o Conselho Superior do Ministério Público, o que, como refere o respectivo Sindicato – SMMP –, levaria à politização da investigação da corrupção. Veja-se p.e. os advogados que pertencem em simultâneo a este órgão de fiscalização do MP e são ao mesmo tempo advogados em processos criminais de milhões de €! No passado chegámos a apoiar Rio na eleição interna para líder do PSD, por causa de estar lá Paulo Mota Pinto – presidente do Congresso Nacional agora desautorizado! –, mas hoje, feito o teste do algodão, cedo se conclui que tal cidadão está a mais no espectro da política portuguesa. Cite-se o então Deputado Municipal Pedro Abrunhosa, Expresso, 18/5/10: “Rui Rio não é uma pessoa de contas sérias… há falta de transparência nas contas da autarquia”. Que o diga Paulo Morais que foi seu vice-Presidente na Câmara Municipal do Porto.
Autor: Gonçalo S. de Mello Bandeira
Rio – Vergonha da Direita e Perigo para Portugueses
DM
16 julho 2021