- A desfiguração da nossa língua, aliás como está a ocorrer noutras mais ou menos velozmente, com a chamada “Linguagem inclusiva» que já começa a ser corrente entre nós. E nós sabemos os danos culturais que causam a introdução de invenções linguísticas sem sentido e ao arrepio da origem da nossa língua e à sua identidade própria.
- O “assalto” destrutivo às nossas tradições culturais, apagando-as do nosso quotidiano. Já reparou, caro leitor, por exemplo, que na época de Natal não se vê publicidade ao presépio nem ao Pai Natal. Este foi substituído por hipopótamos de saias. E as férias escolares de Natal passaram a ser férias de Inverno. Ou as feiras/festas anuais que eram dedicadas a um Santo passarem a ter outra designação (na Golegã a Feira de S. Martinho passou a Feira do Cavalo, por exemplo).
- A destruição demolidora da nossa História que se verifica todos os dias. Apagar os vestígios do nosso passado, caluniá-los e enxovalhar quem os defende. As palavras usadas para atingir este alvo são bem conhecidas de todos: racismo, esclavagismo, homofobia…
- O processo, recentemente iniciado entre nós, da ideologia “Wokista”, que substitui o chamado “politicamente correcto”, mas com a força da lei que nos pode prostergar, desempregar e perseguir se ousamos dizer o que pensamos de diferente dos “tutores” do pensamento dos outros. Estes “tutores” inundam muitas Faculdades, jornais e outros media. Estão em força nos Partidos, da Esquerda à Direita e nestes os “ idiotas úteis” deixam-se ir arrastados pela moda (Vejamos a ligeireza com que o nosso Parlamento aprovou sem contestação os “ Direitos Humanos na Era Digital”, sobretudo o parágrafo 6. E que o Chefe de Estado promulgou!!!).
Autor: Carlos Aguiar Gomes