O Papa Francisco tem tido uma participação pedagógica constante nas suas comunicações, o que me leva a uma reflexão sobre os dias presentes.
Estamos a viver momentos controversos em que se fomenta a incompreensão, a repressão, a intriga, em detrimento do humanismo e respeito pelo semelhante. Vivem-se momentos em que predominam as guerras, os morticínios, a injustiça, e desprezo e a mentira em vários sectores da sociedade.
Praticam-se altíssimos vencimentos em algumas classes profissionais enquanto uma grande maioria vive com ordenados e reformas de miséria, que levam a uma pobreza constante e permanente de uma parte dos nossos cidadãos. Esta tem sido uma permanente preocupação, visando a correção que importa por parte do presidente da República e dos governantes.
Na prática, aumenta a falsificação, a mentira, a falta de respeito e princípios por parte de “supostos democratas” que insultam, velados, aqueles que tem livremente uma opinião diferente da sua.
Estas incongruências – e até ilegalidades – passam-se também no futebol, onde se pagam fortunas pela “venda” de jogadores, que fazem lembrar tempos remotos em que se vendiam seres humanos como escravos.
Em algumas empresas e entidades públicas reina a intriga, a inveja entre colegas e chefias que fomentam uma forma de bullying psicológico que leva a um mal-estar e descontentamento agravado para o exercício das suas funções. Casos há em que alguns desses trabalhadores possuem mais e melhores qualificações que as suas chefias.
Há os que se escondem cobardemente no anonimato, com “segundas intenções”, para fomentar a insatisfação e a revolta dos que se “deixam enganar”, certamente esperando alguns proventos mediáticos.
Estes são algumas reflexões sobre os momentos que vamos vivendo, uma triste realidade dos nossos dias.
Autor: Fernando Mendes