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Portugal precisa de um novo PSD

Cerca de quarenta e seis mil militantes do Partido Social Democrata têm na sua mão, de forma totalmente livre, uma decisão de enorme importância para o futuro de todos os portugueses.

Em democracia, é desde logo fundamental que existam governos e oposições fortes, dinâmicos, interventivos, com capacidade de mobilização e representação, com uma visão alargada para as várias questões determinantes para o desenvolvimento das comunidades e cidadãos que devem servir.

Qualquer que seja a opção que os Portugueses pretendam fazer no próximo dia 30 de Janeiro, nunca será indiferente escolher entre um e outro candidato às eleições diretas do PSD que amanhã têm lugar.

Para aqueles que entendam prolongar o nefasto legado da governação socialista do País, valerá sempre a pena energizar a sua alternativa, resgatá-la do estado de letargia em que voluntariamente se colocou, de uma acomodação submissa que a desprestigia e não serve o interesse nacional, apenas pontualmente espicaçada pelas piores razões.

Mas, seguramente, para os muitos mais que pretendem uma outra ambição e sentido de responsabilidade à frente dos destinos de Portugal, com um compromisso claro com a resolução dos desafios do dia-a-dia de cada um dos portugueses, com uma melhoria profunda da qualidade dos serviços que o Estado disponibiliza em todas as áreas da gestão pública, importa fazer uma escolha que traduza um salto qualitativo nos atributos dos protagonistas e dos projetos que corporizam.

Rui Rio lideraria seguramente um melhor Executivo que aquele que é presidido por António Costa. Mas parece-me hoje inquestionável que Paulo Rangel tem atributos pessoais e políticos superiores, um discurso claro e uma proposta transformadora para o futuro de Portugal.

Também neste segundo cenário, os militantes do PSD não podem conformar-se com um “bem menor”, embrulhado numa pretensa defesa da estabilidade interna, que não é mais que um alibi para o desrespeito pelo regular pulsar democrático dentro de portas.

Só por isso, já valeu a pena este confronto. Para acordar o Partido. Para mostrar a sua força. Para nos lembrar da enorme responsabilidade que, desde a fundação, temos para com Portugal e cada um dos Portugueses.

Uma responsabilidade que a todos exige que, ultrapassada a saudável dialética interna, a partir de amanhã à noite, nos concentremos em unir, crescer e vencer. Por Portugal!


Autor: Ricardo Rio
DM

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26 novembro 2021