“Um país que aceita o aborto não está a ensinar os seus cidadãos a amar, mas a usar a violência para obterem o que querem. É por isso que o maior destruidor do amor e da paz é o aborto”. - madre Teresa de Calcutá, talvez a mulher mais condecorada do mundo. Recebeu o prémio Nobel da Paz em 1979. (1910-1997)
Ponto um - O aborto, em todas as perspectivas, é um assunto muito sério, arrasador para a coesão social e profundamente desumano. Não se pode brincar com a vida, com as pessoas e com a vitalidade do país por meras questões de radicalismo ideológico. O bem-estar e o futuro do país estão muito acima de bizarrias fracturantes ou de pretensas causas igualitárias que se projectam em inconsequências. Os extremistas são, claramente, inconsequentes. A sua cartilha forrada a mel (?) tem no seu conteúdo doses excessivas de fel e impressa com a tinta da cultura de ódio aos que pensam de forma diferente.
Ponto dois - Numa sociedade democrática, esclarecida e solidária, como a portuguesa, não faz sentido ter como causa libertadora e igualitária das mulheres a prática corrente e abusiva do aborto. Abortar, por motivos fúteis, é um acto egoísta, irresponsável e abusivo de gente à deriva e que está, neste momento, a provocar rombos irreparáveis no tecido social português, com implicações muito sérias nas realidades económica, financeira, cultural, social, entre outras.
Os estudiosos desta matéria têm alertado o poder político para a gravidade da situação decorrente. Temos, efectivamente, um país de velhos e em declínio acelerado.
Os trotskistas com as suas manias fracturantes têm imposto a sua ideologia anti-natalista, anti-social e anti-humana. Há quem ache piada às suas irreverências estupidificadas que se revertem em mais problemas sociais e económicos a médio prazo. Esta prática reles vai ser paga socialmente com pesados juros.
Ponto três - É incompreensível vermos o país a definhar por falta de renovação geracional. É triste vermos as nossas aldeias despovoadas, com as escolas fechadas e com ruas desertas por onde deambulam uns tantos velhos já quebrados pela idade e pelas agruras da vida. É triste vermos as próprias sedes dos concelhos do Interior a debaterem-se com problemas complicados de natalidade. Nem os incentivos financeiros oferecidos pelas edilidades, a quem tem a coragem de fixar residência nessas localidades, são suficientes para cativar os jovens casais que fogem do Interior a todo o gás.
Ponto quatro - Incompreensível também é o SNS suportar os custos do desmando da Interrupção Voluntária de Gravidez. O dinheiro dos contribuintes seria, claramente, aplicado com mais justeza, sensatez e inteligência no apoio às famílias, às grávidas e a todas as mulheres deste país que optaram e optam pela condição sublime de serem “mães-coragem” nesta sociedade egoísta e desnorteada.
Ponto cinco - A desgraça deste problema e que nos querem fazer acreditar o aborto é caso arrumado. A nossa “estúpida, medrosa e acomodada” classe política não quer ver a realidade que desponta no horizonte da desertificação humana. Não quer ver, porque estão cegos pelo poder e pelas ideologias, quando os estudos apontam para uma quebra populacional, num espaço de três décadas, na ordem de três milhões de habitantes. Sem gente nova, activa e enérgica não temos hipóteses de sobreviver neste belíssimo país à beira-mar plantado. Vamos assistindo à decrepitude de uma sociedade que se construiu com muito suor, sangue e lágrimas nos seus nove séculos de existência. E agora por estupidez vemos o país a desaparecer!
Ponto seis - A solução extremista para este intrincado problema reside no fluxo migratório que paulatinamente reporá o stock humano estupidamente consentido e estimulado. Triste e anómala solução. Despejar os nossos genes nas páginas ocas de uma história escrita com momentos sublimes de feitos grandiosos e receber outra gente que poderá atentar contra a nossa matriz judaica-cristã, não é ser racional, nem socialmente aceitável. É esta palermice que está a acontecer neste país. Continuar a seguir nesta direcção é entrar em choque frontal com a história ou resvalar para o abismo social e cultural. Stop enquanto temos tempo.
O aborto é mesmo o maior destruidor do amor, da paz, como dizia madre Teresa, e do bem-estar e da portugalidade, digo eu.
Autor: Armindo Oliveira