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Pensar na reforma

Quando se aproxima a idade da reforma convém ter presente que essa situação pode resultar numa diminuição no nível de rendimento disponível. Evitar que tal aconteça passa por definir uma estratégia de poupança que complemente a pensão de reforma. Uma gestão informada das aplicações financeiras ajuda a maximizar a rentabilidade e a minimizar os riscos. Porventura, a primeira coisa a fazer é fazer uma simulação do cálculo do valor aproximado da pensão de reforma que se vai ter, para se ter uma ideia mais precisa do rendimento a partir do momento da reforma. O cálculo das pensões de reforma depende, atualmente, do número total de anos de trabalho, o que significa que o valor da primeira pensão será, provavelmente, mais baixo do que o do último ordenado. Para poder manter o mesmo nível de vida, eventualmente poderá ser necessário recorrer à poupança que se acumulou ao longo da vida ativa para complementar a pensão de reforma. Muitas vezes a poupança para a reforma inicia-se apenas quando o período de vida ativa está a cinco ou dez anos do fim, o que poderá não permitir acumular o suficiente para se manter o nível de vida de quando se estava a trabalhar. O ideal será começar a poupar logo no início da vida ativa, encarando a poupança para a reforma como um objetivo ao longo da vida ativa, devendo iniciar-se logo que se entra no mercado de trabalho. Definir o montante a destinar à poupança com esta finalidade é um exercício difícil, sobretudo quando se está no início da vida ativa. Esta quantia depende do rendimento que se recebe, do que se espera vir a receber, da idade com que se começa a poupar e ainda da remuneração que se espera obter com as aplicações financeiras escolhidas. O que é importante é que se estipule um montante e se verifique regularmente se este se adapta ao objetivo definido. Princípios que poderão ser levados em consideração quando se decide poupar para a reforma:
  1. Quanto mais cedo se começar a poupar, melhor, mesmo que o montante seja pequeno;
  2. O esforço de poupança deve ser regular. Não importa se a regularidade é mensal, trimestral ou anual, o relevante é que haja sempre uma parcela do rendimento destinada à poupança para a reforma;
  3. As aplicações escolhidas devem ter em conta a idade;
  4. Não se deve tocar na poupança acumulada para a reforma. Em períodos de maiores dificuldades pode existir a tentação de recorrer a esses montantes, mas tal deve ser evitado.
Caso pretenda saber mais sobre este assunto, contacte o CIAB-Tribunal Arbitral de Consumo: em Braga: na R. D. Afonso Henriques, n.º 1 (Ed. da Junta de Freguesia da Sé) 4700-030 BRAGA * telefone: 253617604 * fax: 253617605 * correio eletrónico: [email protected] ou em Viana do Castelo: Av. Rocha Páris, n.º 103 (Villa Rosa) 4900-394 VIANA DO CASTELO * telefone 258 809 335 * fax 258 809 389 * correio eletrónico: [email protected] , ou ainda diretamente numa das Câmaras Municipais da sua área de abrangência ou em www.ciab.pt.
Autor: REDE DE APOIO AO CONSUMIDOR ENDIVIDADO
DM

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31 março 2018