Como foi assinalado por todo o mundo, o partido comunista chinês proibiu pela 1ª vez a Vigília pela Memória do Massacre de milhares de pessoas que lutavam pela Democracia na China na Praça de Tiananmen em 1989. Direitos e Deveres Humanos Fundamentais. Os tais que a maior parte dos professores e investigadores do ensino superior português e estrangeiro, incluindo supostos “professores catedráticos e especialistas”, nem querem ouvir falar, mais preocupados com as suas medíocres carreirinhas do ponto de vista científico, quando se fala na China ditatorial. Reza a História, «Dez mil mortos, cadáveres esmagados por veículos blindados e manifestantes perfurados por baionetas pelo Exército chinês, é a história macabra revelada vinte e oito anos depois por um documento britânico sobre o massacre na Praça da Paz Celestial, Tiananmen, em junho de 1989 em Pequim». Mais alguns relatos de sobreviventes: «“Quando os militares chegaram à Praça de Tiananmen "os estudantes entenderam que tinham uma hora para sair, mas depois de apenas cinco minutos, os veículos blindados atacaram", relata Alan Donald. Os manifestantes "foram feitos em pedaços". Os tanques "passaram sobre os corpos várias vezes, transformando numa 'massa', antes que os restos fossem apanhados por uma escavadeira. Os restos humanos foram incinerados e atirados aos esgotos", diz em linguagem telegráfica. "Quatro estudantes feridas que suplicavam pelas suas vidas foram atingidas por baionetas", acrescenta o embaixador, antes de detalhar que as ambulâncias militares "receberam tiros quando tentaram intervir". Os abusos são atribuídos principalmente ao 27º Exército, composto por soldados da província de Shanxi (norte), "analfabetos em 60% e qualificados como primitivos" e que era liderado por Yang Zhenhua, sobrinho de Yang Shangkun, então presidente da República Popular (uma posição honorária)». P.e.: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/a-macabra-verdade-sobre-o-massacre-de-tiananmen-em-1989 . Entretanto a descoberta internacional, e reconhecimento pela própria China ditatorial, da existência de inúmeros campos de concentração no país, com milhões de presos, alguns dos quais ligados ao trabalho escravo de conhecidas marcas consumidas pelo ocidente, veio a pôr a descoberto a maior perseguição religiosa e «rácica» (étnica) da História da Humanidade, onde se destaca a perseguição de cristãos, budistas, falun gong (exercício espiritual e físico), etc., mas sobretudo de irmãos muçulmanos iugures. Os relatos de sobreviventes contêm violações de mulheres em frente das restantes, tortura, assassinato, trabalho escravo, extracção de órgãos de pessoas vivas, etc.. Quanto a este último ponto, para quem tem dúvidas o reconhecimento das próprias autoridades quanto ao uso de órgãos de “condenados à morte” (incluindo presos por consciência): Resolução do Parlamento Europeu, de 12/12/2013 sobre a colheita de órgãos na China. Também o já citado: https://rr.sapo.pt/2019/10/25/religiao/ocidente-ignora-perseguicao-aos-cristaos-na-china-porque-o-dinheiro-fala-sempre-mais-alto/noticia/169316/ . No Twitter encontram toda a informação sobre o massacre de muçulmanos uyghures: #UyghurLivesMatter . Quanto a São João Paulo II temos uma admiração profunda na sua derrota do nazismo e comunismo ditatorial e sobre o qual Colegas meus no DM e noutra media fizeram a devida homenagem pelos 100 anos de nascimento. Quando ao Papa Francisco estamos profundamente desiludidos pela sua incompetência na não denúncia na violação dos Direitos e Deveres Humanos na China comunista. Em 12/2018, foi aliás assinado um acordo com Pequim, possibilitando às autoridades chinesas nomear os bispos da China comunista. A Santa Sé endossou a legitimidade desses bispos nomeados por Pequim. O cardeal Joseph Zen, ex-bispo de Hong-Kong, criticou a Santa Sé por se render aos comunistas ditatoriais e permanecer em silêncio sobre a sua história nas constante e sistemática violação dos Direitos Humanos!!!
Autor: Gonçalo S. de Mello Bandeira
Massacre de Tiananmen, Maior Perseguição a Muçulmanos e João Paulo II

DM
5 junho 2020