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Grupos semeadores de esperança

Estes encontros regulares dos cristãos, em pequeno grupo, podem ajudar a crescer no discipulado, a promover um sentido de relação pessoal com Jesus Cristo e um desejo explícito de O seguir na vida diária.

Podem criar um sentido mais profundo de comunidade dentro da paróquia e podem levar as propostas de fé da paróquia até às casas dos cristãos. As famílias poderão ver renovadas as suas relações pessoais e com outras famílias.(…)

A fé cristã pode, assim, ser um caminho importante de construção ou reconstrução de sentido, na medida em que contribuir para o aumento de quantos descobrem um porquê na vida, favorecendo um crescimento humano, pessoal, espiritual, através do aprofundamento do significado e das razões profundas da existência».

2. Através destes grupos pretende-se o rejuvenescimento da Arquidiocese:

«Pretendemos e colocamos nas mãos de Deus o desejo cristão de uma Primavera de esperança na Arquidiocese. Conscientes de que a esperança nasce da escuta orante, pessoal e comunitária, e se fortalece na vivência da Palavra de Deus: é essencial criar ou consolidar grupos de índole paroquial.

Nunca é de mais recordar que todo o caminho da Igreja é sinodal e que as paróquias deverão encontrar modos de concretizar esta experiência nos grupos que já existem ou a constituir.

Mesmo se situados na grande diversidade de paróquias, seguirão o mesmo subsídio de reflexão para se experimentar um verdadeiro rejuvenescimento da Arquidiocese, das paróquias, dos movimentos e associações e das famílias».

A este propósito sugere-se uma revisita às sementes do último sínodo diocesano.

3. O Plano Pastoral para os próximos três anos (2017/2020) tem como tema central a Esperança.

Abre com uma reflexão sobre a segunda das virtudes teologais, que «na Escritura surge ligada com a confiança, com a fé em Deus, e até mesmo ligada à felicidade».

Lembra que para nós, cristãos, «a esperança tem um nome e um rosto: Jesus Cristo que veio, vem e virá».

Jesus Cristo, sublinho. A nossa esperança está em Jesus e não em qualquer santo da nossa particular devoção. Os santos são exemplos a imitar na medida em que foram amigos de Jesus e procuraram viver de harmonia com o Evangelho. Mas o ponto central da nossa fé e da nossa esperança é Jesus Cristo. Por isso nos afirmamos cristãos. Ele é o Caminho a seguir, a Verdade a proclamar, a Vida a viver.

Lembra também ser a esperança «um dos atributos da existência cristã. Ser cristão é ter esperança, é ser esperança.»

 4. O plano tem como objetivo geral «gerar discípulos missionários e comunidades semeadoras de esperança que, alimentadas pelo encontro pessoal com Jesus Cristo e pela força criativa do Espírito Santo, assumam a inadiável renovação da Arquidiocese, com as suas Paróquias e Comunidades.

A motivação fundamental deste objetivo é esta: «É o Ressuscitado que nos diz, com uma força que nos enche de imensa confiança e firmíssima esperança: “Eu renovo todas as coisas”» (A Alegria do Evangelho 288).

5. Para o ano 2017/18 o tema é «despertar esperança»; para 2018/19, «ser esperança»; para 2019/20, «semear esperança».

Sugere-se que, ao longo dos três anos, se reze uma oração para pedir a Renovação Paroquial.

6. É evidente que a renovação de uma comunidade, seja ela qual for, passa pela renovação de cada um dos seus membros. Esta é uma condição essencial. Se nos limitarmos a dizer que a renovação é necessária – e é mesmo – e, em consequência, a apontar o dedo aos outros, dizendo o que devem fazer, não se consegue nada. Se cada um se decidir a começar, as coisas mudam. A beleza do jardim depende do cuidado que cada um põe no embelezamento do seu canteiro.


Autor: Silva Araújo
DM

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7 setembro 2017