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Excursão à Sicília

Na primeira semana de setembro participei numa excursão à Sicília, grande ilha do Mar Mediterrâneo, pertencente à Itália, mas com autonomia própria alargada e caraterísticas também próprias. Foi promovida por uma agência de viagens e teve um desempenho muito digno de registo, não só no aspeto de visitas, mas também no de alimentação, hotéis e guia. A Sicília é constituída por paisagens muito ricas, com montes elevados, grandes planícies, agricultura desenvolvida na produção de cereais, vinhos, azeite, frutas; mares a toda a volta e monumentos importantes de igrejas, palácios e outros edifícios. A primeira paragem aconteceu em Catânia, onde pernoitamos as primeiras noites. No dia 2, domingo, houve a visita ao Etna, o maior vulcão vivo de Europa. Não participei nessa visita para poder cumprir o preceito dominical da assistência à santa Eucaristia. Fi-lo na igreja mais próxima do hotel. A ilha é composta por nove províncias: Palermo (a capital), Catânia, Siracusa, Agrigento e Taormina, muito conhecidas e procuradas pelos turistas, Caltanissetta, Enna, Messina, Ragusa e Trapani. A beleza das cidades da Sicília é impressionante, assim como o grande número de habitantes e de lugares para se visitar. “A Sicília foi uma ilha invadida durante séculos por gregos, romanos, normandos, cartagineses, árabes e espanhóis e que desempenhou um papel muito importante na História da república, tendo sido, durante muitos anos, o principal ponto de comércio na época. A Sicília nem parece ser uma das regiões italianas, tamanha é a sua mistura de raças, costumes e cores. Talvez por isso, os seus habitantes se dizem primeiro sicilianos e depois italianos. A capital, Palermo, é uma cidade de contrastes. A sua herança monumental possui mais de 50 palácios e 80 igrejas em estilos diferentes. Palermo está dividida em quatro partes pelo cruzamento das ruas Maqueda e Vittorio Emanuele. Em todos os locais prolifera o estilo barroco, memória do último esplendor Bourbon da cidade, que tem a sua representação na igreja de Gesú, a de San Domenico e as fontes de Quattro Canti. Outros locais interessantes da Sicília são Agrigento, com as suas imponentes ruínas gregas à beira do mar, e Messina, primeiro porto da Sicília, com a igreja Della Annunzuata dei Catalani e Santa Caterina Valverde, sem esquecer Siracusa, com as ruínas da antiga Neapolis e Catânia, onde se pode ver um teatro romano e um Duomo. De Taormina é possível fazer excursões para o lendário vulcão Etna, uma das mais impressionantes paisagens naturais da ilha. Visitar a Sicília é descobrir uma Itália completamente diferente e pouco italiana. Com a mistura de culturas, a região tornou-se um ponto interessantíssimo, com cores, aromas e sabores diferentes do resto da Itália. Aqui, as escolas de arte e literatura misturam-se e as marcas da sua arquitetura encontram-se nos prédios, escolas, igrejas, museus e monumentos. Através dos caminhos estreitos, das pontes românticas e da gritaria dos mercados de rua percebe-se a riqueza e o encanto que a Sicília guarda em cada cidade, em cada cantinho, em cada siciliano. Há quem diga que a Sicília é um museu ao ar livre, como ocorre nas regiões de Agrigento e Palermo. Só de sítios arqueológicos são mais de 260 catalogados, entre conjuntos de templos, anfiteatros gregos, fortalezas, torres, igrejas, palácios… Está tudo ali, lado a lado, um pouco de todos os povos e culturas que passaram pela ilha ao longo de séculos. A emoldurar esse cenário temos um mar cristalino de águas mornas e límpidas. Vulcão Etna: É o mais alto da Europa e um dos mais altos do Mundo, mas a sua altura pode variar devido às frequentes erupções – é um dos mais ativos vulcões da Terra e está praticamente em constante erupção. Ocasionalmente pode ser bastante destrutivo, mas, normalmente, as erupções não oferecem grandes riscos à população, que vive nas localidades próximas. Vale dos Templos: conjunto arqueológico situado perto de Agrigento, no sul da Sicília. Agrigento começou a ser construída a partir do ano 580 a. C., no território antes conhecido como Magna Grécia. Todos os templos do vale foram construídos depois dessa data. A “zona arqueológica de Agrigento” foi considerada Património da Humanidade pela Unesco em 1998 e é um dos principais destinos turísticos da ilha. Compreende uma ampla zona sagrada na parte sul da antiga cidade, onde se construíram, durante os séculos V e VI a. C., sete templos monumentais em estilo dórico. Atualmente escavados e em parte restaurados, constituem parte dos edifícios gregos mais antigos e mais bem conservados fora da Grécia.” Esta excursão compensou, em parte, a excursão falhada que fiz à Itália há um ano. Nota: alguns dados foram extraídos da Wikipédia
Autor: Manuel Fonseca
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20 setembro 2018