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Eletrocardiogramas em recintos desportivos

No sábado, o futsal (SCB-SLB) às 14h00 e a meia-final de andebol (ABC-FCP) em Fafe, às 18h00, permitiram-me aproveitar o interregno entre os jogos para ligar a reservar lugar e bilhete para a final da Taça de Portugal (SCB-SCP), criando um novo ditado – mais valem dois pássaros na mão do que um a voar – se o ABC perdesse com o FCP, ia ao Jamor, se o ABC ganhasse, teria de optar sabendo sempre que seria contra leões ou leoas. Aprovado com distinção nos dois “eletrocardiogramas”, no futsal com vitória após prolongamento e penáltis, e no andebol, onde não é normal que uma porta apenas “SE ABRA” a três segundos do fim, cabia-me decidir onde realizar novo exame cardíaco no domingo. Percebi pelos autocarros previstos para o Jamor que as nossas meninas teriam forte apoio, enquanto em Fafe, pelo exemplo de sábado, eu e a minha garganta seríamos mais necessários, pelo que telefonei para o SCB a agradecer e a declinar a reserva de lugar, deixando-o disponível para algum distraído. Com os jogos de futebol e andebol a decorrerem em simultâneo, havia motivo para sorrisos dos dois lados. Soube por sms que no Jamor, com vídeo árbitro, nos deram um penálti semelhante ao que não assinalaram em Alvalade (no campeonato) colocando-nos em vantagem ao intervalo; enquanto isso, em Fafe, um sniper, Spínola de seu nome, qual general de monóculo, abatia leões com tiros certeiros, colocando-nos com vantagem de cinco golos ao intervalo. No entanto, as segundas partes exigiram novo exame cardiológico levando-nos para sofridos prolongamentos, com resultados finais diferentes. Vitória merecida do ABC no andebol, derrota, com algum sabor a injustiça, do futebol feminino no Jamor. Mas nem só de futebol feminino e andebol se fez o domingo. Também no futebol de praia vencemos uma taça europeia derrotando os ucranianos do Artur Music. Os sportinguistas que eliminamos na caminhada até à final, tentando minimizar a nossa conquista, diziam que ganhamos a… uma banda. Queriam música!... E por fim em Paredes, também numa fase final do campeonato nacional, a nossa secção de desporto adaptado, de quem ninguém falou e que poucos foram ver, conquistou também dois títulos nacionais, através dos suspeitos do costume. Assim, e felizmente, percebi que tão cedo não preciso ir ao SNS pois fui dado como apto em diferentes pavilhões, após exames bem complicados. PS – Escrevi-o em 23 de março acerca das eleições no SCB “…e como de eleições se trata, o meu voto final é que após o ato eleitoral todas as ideias positivas sejam aproveitadas”. Assim sendo e pelo que vou sabendo, resta-me dar os parabéns aos vencedores por o fazerem sem quaisquer constrangimentos.
Autor: Carlos Mangas
DM

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9 junho 2017