Daí que, desde os negócios Costistas para a formação deste Governo – caído de pára-quedas na Assembleia da República – Assis, delicado para com o seu camarada António Costa, escreve: “a opção do PS após as últimas eleições legislativas, foi que optou por assumir a governação do país na base de um entendimento parlamentar inédito com o BE, o PCP e o PEV”. Isto é, não respeitaram – no pensamento de Assis – os três partidos que compõem este Governo, a vontade dos eleitores.
Francisco Assis, contestado por alguns dos seus pares, vai mais longe: “Perante isto (…) o país parece caminhar para um impasse”; “o Governo – continua – corre o sério risco de se instalar numa situação de paralisia”, “pelo que, não vislumbro outra saída que não passe por eleições legislativas a curto ou médio prazo”.
Assis prevê, portanto, que os frutos a colher deste Governo, serão o “impasse e a paralisia”: nacional, claro está! Quem neste país cansado (de políticos medíocres) ainda consegue desobstruir os ouvidos para ouvir algo da vida nacional, sabe que bloquistas, pevitas e comunistas, nunca defenderam nada de diferente até hoje, a não ser a ditadura da política económica e social. Esta gente, que Costa bem conhece e que no (seu) seio familiar teve um dos primeiros militantes comunistas, sabe que, com eles, sempre terá problemas vários, sobretudo no formato como pretendem tanger a sociedade: para a ditadura, para todas as gentes e para todo o sempre!
Reflictamos apenas nisto: quer a extrema-esquerda que sustém este Governo, que passe a ser explicada nas Escolas, aos meninos do 5.º e 6.º anos, a interrupção voluntária da gravidez! Ora tal exigência esquerdina, tal violência educacional, tal absurdo na verdadeira educação das crianças – que terão dez/onze anos de idade – não passa de loucura, frieza e muito mais: o de ensinar-lhes que é legítimo, normal, matar vidas nas barrigas das mães!
Ora isto não passa de uma campanha diabólica, de uma provocação e afrontamento real à maioria dos portugueses, porque cristãos. Provocação também à Igreja e o envenenamento do cérebro de crianças, que têm o direito de crescer com saudável mentalidade e, de nunca serem ideologias maquiavélicas a impor “cultura” a crianças, sobretudo sem o consentimento de pais e professores inteligentes.
E vai daí, certa Imprensa especialista e outra partidária – deturpando para corromper – anunciam freneticamente que “o Papa Francisco deu mais um passo no sentido de aproximar a Igreja Católica dos crentes e do mundo, ao decidir alargar a todos os sacerdotes, a decisão do perdão do aborto. É um grave pecado, considera o Papa, mas também considera que não existe pecado algum que a misericórdia de Deus não possa alcançar”. Ora aqui está a bagunça: deturpar para corromper.
Não se explica o que tem de sentir a praticante do aborto voluntário! Ou seja, as condições verdadeiras para o sacerdote, em “nome de Deus” poder perdoar o “pecado grave”. Importa que perdoe o “pecado grave” da prática do aborto e ele, o sacerdote, que carregue com as culpas, que carregue com o “pecado grave”.
Importa sim que os meninos saibam como se mata. Não se lhes explica o milagre de terem nascido nem o sacrifício que os pais fazem para os educar e fazer-se deles pessoas de bem, homens de carácter, generosos com eles mesmos e com os outros. Não se explica aos meninos que devem ser bons companheiros, bons alunos para, serem bons pais amanhã, justos, bons professores, bons profissionais e futuros líderes do seu país. Não se lhes explica que uma mãe que recorre ao aborto ou não sabe o que faz ou é uma desesperada nas mãos da sociedade; ou uma descontrolada egoísta, que baralhada por altos interesses económicos devidamente programados, é corrompida (também) por ideologias bacocas de políticos sem alma, sem sensibilidade. E pode ainda estar desesperada, por falta de condições económicas e de não poder contar com ninguém, e por raiva, afunda-se desequilibradamente.
“Impasse e paralisia” deste Governo, prevê o deputado. Deturpar para corromper, e tangendo o povo para uma Cubanização… – eis o que faltou acrescentar Francisco Assis ao texto citado.
(O autor não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico).
Autor: Artur Soares