É importante que, com a chegada do Natal, cada um de nós se prepare para festejar esta época memorável e sagrada da melhor forma possível, em paz, família, harmonia e com a solidariedade necessária para apoiar todos aqueles que se encontram mais carenciados do que nós.
A tudo isto acresce, como se sabe, o facto de este ano, à semelhança do Natal de 2020, ser um Natal diferente, porque surge ainda dominado pelo signo da pandemia de Covid-19, logo necessariamente celebrado com o confinamento social que a situação exige, que todos gostaríamos de dispensar, mas não é possível.
Por outro lado, gostaria de alertar para os aspetos relativos à segurança física. Sendo habitual na maior parte dos lares a montagem da árvore de Natal com recurso a iluminação elétrica, lembrar para a colocação de luzes com a proteção elétrica devida e não deixar essas iluminações a funcionar sem a devida vigilância.
Também é habitual comprarmos prendas para oferecer. Aqui a sugestão é verificar a política de trocas em vigor nos estabelecimentos comerciais antes de fazer as compras. Por vezes, o destinatário da prenda pretende a sua troca.
Ainda faltam alguns dias para o Natal. Quanto mais cedo planear o que pretende comprar e efetuar essas compras melhor. Evita filas e grandes ajuntamentos de pessoas, tanto maiores quanto mais próximo do Natal fizer as suas compras. Também contribui para um consumo mais responsável. O mesmo se aplica à parte alimentar. O Natal é associado à abundância de iguarias. Contudo, estamos cada vez mais sensibilizados para não consumir excessivamente, não só porque faz mal à saúde (e à carteira), mas também porque há muitas pessoas por esse mundo fora que não dispõem do mínimo indispensável.
A Internet constitui cada vez mais uma opção na hora de fazer compras. Verifique se o sítio de Internet que escolheu é seguro para fazer compras e lhe garante efetivamente os seus direitos. Lembre-se que, na maior parte das vezes, relativamente às compras feitas no comércio eletrónico, dispõe de um prazo de arrependimento de 14 dias a contar da data da receção do bem. Não se esqueça que um dos direitos dos consumidores é o direito à qualidade dos bens e serviços.
Mesmo a terminar uma achega relativamente ao comércio local. Sempre que possível recorra ao comércio tradicional e aos produtos nacionais. Estará certamente a contribuir para que o Natal dos nossos conterrâneos seja também ele mais feliz.
Para si, caro leitor ou leitora, um santo e Feliz Natal.
Autor: Fernando Viana